
Parece que o ministro Flavio Dino soltou um leão na sala dos cofres — e que leão! Nesta quarta-feira, o mercado financeiro simplesmente capotou depois que o ministro do STF resolveu meter a colher no bolso dos bancos. Não foi pouco não: um rombo colossal de R$ 41 bilhões sumiu do mapa em questão de horas.
E olha, não foi um tombo qualquer. Foi daqueles que faz tremer até o chão de granito dos escritórios mais luxuosos de São Paulo. As ações dos maiores bancos do país — Itaú, Bradesco, Santander — despencaram feito avião sem asa. Uma carnificina generalizada que deixou muitos investidores de cabelo em pé.
O estopim da crise
Tudo começou com uma canetada do ministro Flavio Dino, que resolveu limitar os juros que os bancos podem cobrar do consumidor. A decisão — polêmica, diga-se — pegou todo mundo de surpresa. Um verdadeiro balde de água fria no setor financeiro, que já estava se preparando para outro tipo de cenário.
— É uma interferência pesada — comentou um analista, que preferiu não se identificar. — O mercado não gosta de surpresas, ainda mais desse tamanho.
Reação em cadeia
E não parou por aí. A queda das ações bancárias arrastou junto todo o Ibovespa, que fechou no vermelho — e que vermelho! — com uma queda expressiva. Parece efeito dominó: quando o primeiro cai, puxa todo mundo junto.
Os pequenos investidores, é claro, foram os que mais sofreram. Muitos viram suas reservas minguarem em questão de minutos. — Perdi quase 10% da minha carteira em uma tarde — lamentou-se um professor aposentado, que acompanhava os números com olhos arregalados.
E agora, o que esperar?
Bom, ninguém tem bola de cristal — mas os especialistas já soltaram alguns palpites. A maioria acredita que a volatilidade vai continuar alta nos próximos dias. Uns falam em oportunidade de compra; outros, em tempestade perfeita.
Uma coisa é certa: o ministro Dino colocou o dedo numa ferida que vai doer por um bom tempo. Resta saber se a medida — bem-intencionada, talvez — vai realmente beneficiar o consumidor ou se vai gerar ainda mais turbulência.
Enquanto isso, o mercado segue respirando por aparelhos. E todo mundo se pergunta: quando vai ser a próxima pancada?