Calor em Cuiabá vira vilão do CNU 2025: candidatos enfrentam termômetros acima de 40°C
Calor em Cuiabá vira vilão do CNU 2025

Parece que o sol resolveu fazer uma prova particular neste final de semana em Cuiabá. Enquanto milhares de brasileiros suavam a camisa no CNU 2025, o termômetro marcava seu próprio recorde — e que recorde!

"É desumano", resumiu uma candidata, entre um gole de água e outro. Ela não estava exagerando. Os termômetros chegaram a registrar 41°C no sábado, transformando as salas de aula em verdadeiras saunas a céu aberto.

O inferno astral dos concurseiros

Imagine a cena: você está concentrado naquela questão decisiva de matemática quando percebe que sua camisa está literalmente colada nas costas. A testa escorre suor nos cadernos de prova. A garrafa d'água que era gelada há dez minutos já está na temperatura ambiente.

Foi assim para boa parte dos 17.448 candidatos que enfrentaram o CNU na capital mato-grossense. E olha que a coisa foi séria — alguns locais de prova simplesmente não tinham ar-condicionado. Só ventiladores lutando contra um calor que, convenhamos, estava levando a melhor.

Estratégias de sobrevivência

Os mais experientes — ou os que já conheciam a fama calorosa de Cuiabá — foram preparados. Garrafas térmicas, roupas leves, e até paninhos úmidos viraram armas secretas contra o termômetro.

  • "Trouxe duas garrafas de água e ainda assim não foi suficiente"
  • "O ventilador só empurrava ar quente, mas era melhor que nada"
  • "Cheguei uma hora mais cedo só para me acostumar com o calor"

Mas e os menos prevenidos? Esses sofreram na pele — literalmente — o que significa fazer prova em uma das cidades mais quentes do Brasil.

Organização sob o sol causticante

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) até que tentou ajudar. Distribuiu água nos locais de prova, mas convenhamos: contra 41°C, é como chegar com uma mangueirinha de jardim num incêndio florestal.

Os fiscais de prova — coitados — também enfrentaram seu próprio calvário térmico. Imagina ficar horas circulando por salas abafadas enquanto precisa manter a concentração para garantir que tudo corra bem?

E pensar que alguns ainda questionam por que o rendimento cai nessas condições. Sério?

Lições para o próximo CNU

O episódio deixa claro que talvez — só talvez — precise haver um planejamento melhor quando o assunto é aplicar provas em regiões com climas extremos. Cuiabá em outubro não é brincadeira, gente.

Algumas sugestões que ouvimos dos candidatos:

  1. Locais com ar-condicionado obrigatório
  2. Mais pontos de hidratação
  3. Talvez reconsiderar as datas em cidades muito quentes

No final das contas, o que ficou foi a impressão de que muitos enfrentaram dois concursos: um contra as questões, outro contra o calor. E adivinhem qual foi mais difícil?

Enquanto isso, os candidatos aguardam os resultados — e torcem para que a próxima etapa, se houver, seja em algum lugar mais... ameno.