
O preço do frango nas prateleiras dos supermercados continua elevado, mesmo após o controle do surto de gripe aviária em Goiás. A queda nos custos de produção não foi repassada ao consumidor, mantendo o produto com valores altos.
O que está por trás dos preços altos?
Especialistas apontam que, embora os produtores tenham reduzido seus gastos com a queda nos casos de gripe aviária, outros fatores mantêm os preços estáveis. Entre eles:
- Custos logísticos: O transporte e a distribuição ainda enfrentam desafios pós-pandemia.
- Demanda aquecida: O frango segue sendo a proteína mais consumida pelos brasileiros.
- Especulação de mercado: Alguns varejistas mantêm margens de lucro elevadas.
Impacto no bolso do consumidor
Com a inflação ainda pressionando o orçamento das famílias, a falta de redução no preço do frango preocupa. Muitos consumidores esperavam uma queda significativa após a normalização da produção.
"Infelizmente, não vemos alívio no preço do frango. É uma situação frustrante para quem depende dessa proteína no dia a dia", comenta Maria Silva, dona de casa em Goiânia.
Perspectivas para os próximos meses
Apesar do cenário atual, analistas do setor acreditam que os preços podem começar a cair gradualmente no segundo semestre, caso a produção continue estável e os custos logísticos diminuam.