Milho em Equilíbrio: Preços Estáveis no Mercado com Colheita a Caminho do Fim
Mercado do milho estabiliza com colheita perto do fim

Pois é, quem acompanha o sobe e desce do mercado de grãos já notou: o milho tá dando uma segurada na barra. Depois de um período de altas consideráveis — e de suar a camisa —, os preços encontraram um ponto de equilíbrio, pelo menos por enquanto.

A colheita da segunda safra, a famosa safrinha, já está com mais de 93% dos trabalhos concluídos pelo país afora. E olha, isso muda tudo. A oferta aumentou, naturalmente, e aquele frenesi de compra para garantir o produto deu uma acalmada. Os produtores, que antes seguravam o produto esperando melhores cotações, agora estão liberando o milho para o mercado. É a lei da oferta e demanda funcionando na prática, sem muito mistério.

E no campo, como é que fica?

Quem tá lá na ponta, no campo, sente na pele. Com os silos começando a ficar cheios e a pressão para escoar a produção, o poder de barganha do produtor diminuiu um tiquinho. Não é que os preços despencaram, longe disso. Eles apenas pararam de subir — estabilizaram, como dizem os economistas. Uma respirada para quem precisa comprar, e um sinal de alerta para quem ainda esperava vender por valores astronômicos.

E não é só a colheita nacional que influencia. O mercado externo também joga seu papel. A concorrência com outros grandes produtores globais, como os Estados Unidos, e o ritmo das exportações brasileiras seguem sendo fatores decisivos para os rumos do preço. Um dólar mais forte ou mais fraco pode ser a diferença entre um bom negócio e um negócio mediano.

E para a frente, o que esperar?

Bom, a fase mais intensa de colheita está mesmo no fim. A tendência? Manutenção dessa relativa calmaria nos preços. Claro, sempre pode aparecer uma surpresa — uma quebra de safra em algum lugar do mundo, uma mudança brusca no câmbio, quem sabe —, mas o cenário base é de estabilidade. O mercado parece ter encontrado um patamar que, pelo menos por ora, agrada a gregos e troianos.

Para o produtor, a lição de casa é a de sempre: ficar de olho no noticiário, acompanhar as cotações e saber a hora certa de vender. Esperar demais pode ser tão arriscado quanto vender tudo de uma vez só. Já para o consumidor final e para as indústrias que dependem do milho, é um momento de alívio. Um respiro nos custos.

No fim das contas, o campo segue seu ciclo. A colheita se encerra, os preços se acomodam e todo mundo se prepara para a próxima jogada. É assim há décadas. E, pelo visto, vai continuar sendo.