
Parece que o Maranhão está prestes a virar o jogo no tabuleiro energético nacional. E não é exagero. A notícia que está circulando nos bastidores do agronegócio é daquelas que a gente lê e pensa: 'finalmente!'
Balsas, aquela cidade do sul do estado que já é um celeiro de produtividade, acaba de ser escolhida para abrigar um projeto monumental. Uma usina de etanol, para ser mais exata. E não é qualquer uma – estamos falando de um investimento pesado, da ordem de R$ 1,2 bilhão. Sim, bilhão com 'B'.
Os números que impressionam
O que isso significa na prática? Bom, a produção atual de etanol no estado é de aproximadamente 40 milhões de litros. Parece muito? Espere só. Com a entrada em operação dessa nova usina – que deve acontecer até o final de 2026, se tudo correr como planejado – a expectativa é que esse número salte para nada menos que 140 milhões de litros.
Traduzindo: um crescimento estratosférico de 250%. É como se o Maranhão desse um salto de categoria no ranking dos produtores de biocombustível.
Mais do que combustível: emprego e desenvolvimento
Mas os benefícios vão muito além dos números verdes. Durante a fase de construção – que deve consumir uns dois anos de trabalho pesado – a estimativa é que surjam cerca de 5 mil postos de trabalho temporários. Gente local ganhando oportunidade, movimentando o comércio, melhorando de vida.
E quando a usina estiver funcionando a pleno vapor? Cerca de 800 empregos diretos permanentes, mais uns 3,2 mil indiretos. É uma transformação social e econômica de verdade para a região.
O que dizem os especialistas?
Quem acompanha o setor sabe: o Maranhão tem um potencial gigantesco para a cana-de-açúcar. O clima ajuda, o solo é generoso e a localização estratégica – perto de portos e rotas de escoamento – é uma vantagem e tanto.
Essa usina não é apenas mais uma fábrica. É a consolidação de um ciclo virtuoso que começa no campo e termina no tanque do carro do consumidor, passando pela geração de riqueza e oportunidades para milhares de famílias.
O futuro energético do Brasil parece estar sendo escrito, também, nos cerrados maranhenses. E Balsas está no centro dessa história promissora.