Pois é, parece que o nosso famoso franguinho à brasileira, aquele que conquista mesas pelo mundo todo, vai enfrentar uma barreira e tanto em 2025. A notícia, que chegou meio de fininho, é que as vendas para o exterior devem sofrer um tombo. E o motivo? Aquela velha conhecida e tão temida: a gripe aviária.
Só que desta vez, a ameaça não está por aqui – graças a Deus, né? O problema está do outro lado do oceano, justamente nos países que mais abrem as portas para a nossa produção. Com surtos ativos de influenza aviária de alta patogenicidade, essas nações estão naturalmente repensando suas compras. É uma reação em cadeia, daquelas que a gente já conhece bem.
Os Números que Preocupam o Setor
Olha, não é pouco. A previsão da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) é de uma retração de nada menos que 5% no volume embarcado. A gente tá falando de cair de aproximadamente 5,2 milhões de toneladas este ano para perto de 4,9 milhões em 2025. Quando se bota no papel, o número assusta.
E o que isso significa na prática? Menos dinheiro entrando. A receita com essas exportações, que deve fechar 2024 na casa dos US$ 11,5 bilhões, pode encolher para algo em torno de US$ 10,8 bilhões no ano que vem. Um prejuízo bilionário que vai ecoar por toda a cadeia produtiva.
E Por Que o Brasil Não Está Diretamente Afetado?
Ah, essa é a ironia do destino! Nosso status sanitário continua sendo um trunfo e tanto. Somos considerados livres dessa doença – e trabalhamos duro para manter isso. O problema todo é que nossos clientes estão em apuros. E quando o cliente aperta o cinto, quem vende sente o baque.
É uma daquelas situações em que fazer tudo certo dentro de casa simplesmente não basta. O mundo globalizado prega essas peças. A gente fica refém de problemas que não são nossos, mas que, no fim do dia, chegam no nosso bolso.
O que esperar, então? Tempos de cautela para os produtores e para a economia do país. O agronegócio, que sempre foi um pilares forte, vai precisar navegar com mais cuidado em 2025. A esperança é que a situação lá fora se normalize rápido, mas com gripe aviária, nunca se sabe direito.
