Gripe Aviária Abala Exportações: Setor Frango do Brasil Projeta Queda para 2025
Exportação de frango do Brasil deve cair em 2025 por gripe aviária

Pois é, o que todo mundo temia parece que vai mesmo se concretizar. A sombra da gripe aviária, que assombra produtores mundo afora, chegou com tudo no planejamento do agronegócio brasileiro. E a conta, infelizmente, pode ficar mais cara ano que vem.

A ABPA — a galera que entende tudo de proteína animal no país — fez as contas e não deu outra: a exportação de frango deve cair em 2025. Não é palpite, não. É projeção com base no que tá rolando por aí.

E o que tá rolando, exatamente? Uma tempestade perfeita, pra ser sincero. A tal da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) virou um pesadelo logístico e comercial. Vários países importadores, na ânsia de se proteger, fecharam as porteiras — ou criaram barreiras sanitárias tão complexas que desanimam qualquer exportador.

Números que doem no bolso

Olha só que coisa triste: a previsão inicial era de um crescimento modesto, mas constante. Agora, a ABPA já trabalha com uma estimativa de recuo. A gente ainda não fala em números exatos — até porque o mercado é um ser vivo e muda o tempo todo — mas a direção é clara: para baixo.

Não é que o Brasil tenha problemas sanitários graves aqui dentro, pelo contrário! Nosso status é invejável. Mas o mercado internacional é um jogo de percepção. E quando o medo entra em cena, a racionalidade muitas vezes vai pro ralo.

E os produtores, como ficam?

Boa pergunta. Quem vive do frango já sente o calo apertar. Com menos demanda externa, o preço interno pode sofrer — e muito. Alguns já começam a segurar investimentos, adiar expansões… é um efeito dominó que preocupa.

Mas calma, nem tudo é trevas. O Brasil ainda é um gigante do frango, um dos poucos que conseguiu manter seu status livre da gripe aviária em grande parte do território. Isso conta — e muito — na hora de reconquistar mercados.

Além disso, a crise alheia pode ser oportunidade nossa. Enquanto outros players globais patinam com surtos, nosso produto ganha ainda mais credibilidade. Pode ser a hora de abrir novas frentes, conquistar compradores que antes não olhavam pra gente.

No fim das contas, 2025 promete ser um ano de teste. Teste de resiliência, de criatividade comercial e, claro, de sanidade. Torcemos para que a tempestade passe longe dos nossos aviários — e que o frango brasileiro continue voando alto, mesmo com vento contra.