
Finalmente uma bomba no agronegócio — e dessa vez veio de dentro da própria cadeia. Um executivo de alto escalão, com décadas de pasta no setor, soltou a voz esta semana e não usou meias-palavras: a tal moratória da soja, aquela que há anos era vendida como exemplo de sustentabilidade, não passava de um… cartel.
Sim, você leu certo. Cartel. A palavra pesada, que ninguém ousava dizer em voz alta, agora ecoa nos corredores das trading companies e associações rurais.
O clima, até então abafado por acordos de bastidor, mudou completamente com a suspensão oficial da prática. E olha… a coisa ficou interessante.
O jogo das aparências
Por anos, a Moratória da Soja foi aplaudida como vitória verde. Um pacto nobre entre empresas, ONGs e produtores para frear o desmatamento na Amazônia. Mas será que era só isso?
O executivo — que prefere não se identificar, obviamente — joga luz na sombra: "Tinha muito marketing e pouco resultado real. No fundo, era um mecanismo de controle de mercado, não de floresta".
E ele vai além: "Quem ditava as regras? Quem ganhava com isso? Não eram os pequenos produtores, pode ter certeza".
Efeito domino no mercado
Com o fim da moratória, o mercado respira… ou treme. Depende de que lado você está.
- Produtores médios comemoram a flexibilização
- Tradings internacionais ficam de olho nas novas regras
- E o preço da soja? Bem, isso ninguém sabe ainda
Mas uma coisa é clara: o tabu foi quebrado. Agora se discute abertamente o que antes era sussurrado em reuniões fechadas.
E o meio ambiente?
Aqui é que a porca torce o rabo. Se a moratória era falha — ou pior, mal-intencionada — o que virá pela frente?
O executivo é cauteloso: "Precisamos de mecanismos reais, não fictícios. Rastreamento verdadeiro, tecnologia a favor da floresta, não do discurso".
Será que o fim dessa era pode significar, ironicamente, um novo começo para a sustentabilidade real?
Só o tempo — e a soja — dirão.