Os cafeicultores da Cooxupé estão comemorando — e com razão. Enquanto o Brasil ainda debate os rumos do agronegócio, eles já tiraram do pé mais da metade dos grãos da temporada 2024/25. Não é pouco não: estamos falando de 4,8 milhões de sacas colhidas até agora, um número que deixaria qualquer produtor com gosto de 'quero mais'.
Quem diria que, mesmo com aquela chuva maluca do começo do ano, as lavouras em Minas Gerais responderam tão bem? A média de produtividade tá batendo 36,5 sacas por hectare, um desempenho que, convenhamos, não é pra qualquer um.
Detalhes que fazem diferença
O segredo? Segundo os técnicos da cooperativa, três fatores pesaram:
- Clima — depois daquele susto inicial, as condições melhoraram e o pé de café 'entendeu' o recado
- Tecnologia — monitoramento por satélite e colheita mecanizada viraram rotina nas fazendas associadas
- Experiência — tem produtor ali que já passou por mais de 30 safras e conhece cada talhão como a palma da mão
E olha que interessante: enquanto o pessoal colhe, a cooperativa já tá recebendo os grãos nos armazéns. Até agora, 2,1 milhões de sacas foram recebidas — quase metade do total colhido. Isso sim é trabalho sem perder tempo!
O que esperar do restante da safra?
Se depender do ânimo dos produtores, a coisa promete. A previsão é que até setembro a colheita esteja praticamente encerrada, com qualidade mantida. 'Tá saindo um café redondinho, de bom corpo e acidez equilibrada', comenta um técnico que prefere não se identificar — mas que não esconde o otimismo.
Pra quem não é do ramo pode parecer só mais uma safra, mas pra esses agricultores cada saca colhida representa meses de cuidado, noites sem dormir e, claro, muito suor na lavoura. E quando o produto é bom como esse, até o café da manhã sabe melhor!
