Que delícia! Quem passa pelas estradas rurais do Oeste Paulista neste começo de outubro se depara com um espetáculo roxo-avermelhado nos pomares. Os pés de amora estão carregadinhos, e os produtores não veem a hora de colher cada frutinha.
Parece que a natureza acertou o passo este ano. O tempo ajudou — e como ajudou! — resultando numa produção que está deixando todo mundo animado. "A qualidade está excepcional", comenta um agricultor enquanto colhe cuidadosamente os frutos. "Dá até pena colher, tão bonitas que estão."
Preço que Convida
E o melhor de tudo? O bolso agradece. Nos mercados locais, o preço está bem camarada: entre R$ 15 e R$ 20 o quilograma. Para quem compra direto do produtor, a coisa fica ainda mais interessante — sai por volta de R$ 10 a R$ 12. Uma verdadeira pechincha!
Mas atenção, gourmets de plantão: a janela é curtinha. A colheita vai só até novembro, então é correr para aproveitar.
Itupeva no Centro da Cena
Itupeva, aquela cidade que muita gente nem conhece, mas deveria, está se destacando nessa produção. Os agricultores locais têm um carinho especial pelas amoreiras. Cuidam com atenção, colhem no ponto certo — nem verdes demais, nem passadas — e garantem que cheguem perfeitas às feiras e mercados.
E não é só na mesa do café que a amora faz sucesso. Restaurantes da região estão criando pratos especiais para aproveitar a safra. Geleias, molhos para carnes, sobremesas... a criatividade rola solta!
Mais que Sabor, Saúde
Além de ser uma tentação para o paladar, a frutinha esconde segredos nutricionais valiosos. Rica em antioxidantes — aquelas substâncias que combatem os radicais livres — e vitaminas, ela é uma aliada e tanto para a saúde.
"É uma daquelas raridades: gostosa e faz bem", brinca uma nutricionista local. "Meus pacientes adoram quando chega esta época."
Para quem quer experimentar em casa, as opções são infinitas. In natura mesmo é difícil superar, mas também fica maravilhosa em sucos, iogurtes ou naquela torta que a vovó fazia. Uma verdadeira festa de sabores!
Enquanto isso, nos campos de Itupeva, o trabalho continua. Os produtores sabem que têm nas mãos — literalmente — um tesouro roxo que vale ouro. E os consumidores? Esses só têm a ganhar, com mesa farta e preço justo.
