
Não é todo dia que o Brasil desembarca com tudo no coração da Europa, mas quando acontece, a coisa fica séria. E foi exatamente isso que rolou em Bruxelas, onde uma turma pesada do nosso agronegócio botou pra quebrar num painel internacional que reuniu os grandes nomes do setor.
Imagina só: representantes de peso do Ministério da Agricultura, junto com gente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostrando com fatos e números por que nosso agro é referência mundial. E olha, não foi conversa mole não — eles chegaram com dados na ponta da língua e uma disposição de fazer negócio que impressionou até os mais céticos.
O Jogo Diplomático do Agro
Parece que finalmente estamos aprendendo a jogar o jogo da diplomacia internacional. Em vez de ficar na defensiva, a delegação brasileira partiu pra ofensiva, destacando os avanços concretos em sustentabilidade e produção responsável. É aquela velha história: quem não é visto não é lembrado, e o Brasil decidiu aparecer com tudo.
O timing não poderia ser mais estratégico — num momento em que o mundo todo discute segurança alimentar e mudanças climáticas, nosso agro mostra que pode ser parte da solução, não do problema. E convenhamos, ninguém produz comida em escala como a gente.
Para Além dos Números
Mas não foi só de estatísticas que viveu a apresentação. Os representantes brasileiros trouxeram cases reais, histórias de produtores que estão inovando no campo, implementando tecnologias de ponta e — pasmem — preservando mais do que a lei exige. Isso sim é jogar no modo difícil e ganhar.
Um detalhe que não passou batido: a naturalidade com que nossos representantes navegaram entre o português, inglês e francês. Parece bobagem, mas faz toda diferença quando você consegue falar a língua do outro, literal e figurativamente.
O que me faz pensar: será que finalmente estamos aprendendo a contar nossa própria história, em vez de deixar outros contarem por nós? Pelos resultados iniciais, tudo indica que sim.