
Parece que o México virou o novo queridinho do agronegócio brasileiro — e não é por acaso. Com os Estados Unidos apertando o cerco com tarifas pesadas, nossos produtores rurais deram de cara com uma oportunidade de ouro do outro lado da fronteira. E olha que a coisa está pegando fogo!
Só nos últimos meses, as exportações de soja, milho e carne bovina para os mexicanos deram um salto digno de campeonato. Quem diria, hein? Enquanto Washington complica a vida, a América Latina mostra que sabe fazer negócios — e como!
Os números que impressionam
O Ministério da Agricultura soltou os dados, e cá entre nós: são para ninguém botar defeito. Um crescimento de quase 40% nas vendas agrícolas para o México no primeiro semestre deste ano. Não é pouca coisa, não!
- Soja: aumento de 32%
- Carne bovina: disparou 45%
- Milho: subiu 28%
E sabe o que é mais curioso? Os mexicanos estão pagando melhor que os americanos em alguns produtos. Ironia do destino ou jogo de mercado?
O que isso significa para o Brasil?
Bom, para começar, estamos falando de uma diversificação que faz bem até para o coração. Depender menos dos EUA é como ter um plano B na gaveta — sempre bom. Além disso:
- Geração de empregos no campo
- Melhoria na balança comercial
- Fortalecimento de laços latino-americanos
Mas calma lá que nem tudo são flores. Alguns especialistas — aqueles que sempre enxergam o copo meio vazio — alertam para possíveis desafios logísticos. Transportar para o México pode sair mais caro que mandar para Miami, sabia?
E os produtores, o que acham?
Conversando com alguns agricultores de Mato Grosso (onde o sol nasce quadrado para o agronegócio), a empolgação é palpável. "A gente sempre vendeu para os gringos como se não houvesse amanhã", diz João da Silva, sojicultor. "Agora descobrimos que o vizinho tem fome — e dinheiro no bolso!"
Já na pecuária, a história é outra. Maria Souza, criadora de gado em Goiás, comenta: "No começo foi difícil adaptar os cortes para o paladar mexicano. Mas hoje? Eles adoram nossa carne!"
No final das contas, parece que o Brasil encontrou na crise uma oportunidade. E quem diria que seríamos obrigados a olhar mais para nossos hermanos? Às vezes, os melhores negócios estão mesmo na esquina de casa.