
Parece que o agronegócio mineiro está prestes a dar um salto e tanto. O BDMG – aquele banco de desenvolvimento que todo mundo conhece, mas nem sempre lembra – acaba de fazer um movimento que vai fazer barulho no campo. E não é pouco não.
Estamos falando de um aumento de 40% nos recursos destinados ao agro. Quarenta por cento! Não é todo dia que a gente vê um número desses, né? Para ser mais exato – e aqui os números são importantes – isso significa que o banco vai liberar nada menos que R$ 2 bilhões em crédito para a próxima safra.
O que isso significa na prática?
Bom, vamos por partes. Para o produtor rural que estava enrolando para trocar de trator, comprar mais fertilizante ou investir em irrigação, essa notícia cai como uma chuva no período de seca. Sério mesmo.
O presidente do BDMG, Sergio Gusmão Suchodolski – esse nome é complicado, eu sei – deixou claro que a ideia é dar um gás na modernização das propriedades. "Temos que correr atrás do prejuízo", ele disse, ou algo parecido. A verdade é que o banco quer que Minas Gerais continue na dianteira quando o assunto é produção agrícola.
Para onde vai o dinheiro?
Olha, tem de tudo um pouco:
- Maquinário novo – trator brilhando no sol não tem preço
- Tecnologia de ponta – porque plantar no escuro já era
- Infraestrutura – estrada boa para escoar produção é fundamental
- Sustentabilidade – essa palavra todo mundo gosta, mas poucos praticam de verdade
E tem mais: os juros estão bem camaradas. Não vou entrar em números porque taxa de juros é igual preço de feira – muda toda hora – mas confia que está bom.
O mais interessante é que o banco não está pensando só no grande produtor. O pequeno e médio também vão ter sua chance. Parece que finalmente entenderam que o agro não é só soja e boi gordo.
Ah, e não é só plantar e colher não. Eles estão falando em agregar valor – que é aquele negócio de vender o produto processado em vez da matéria-prima bruta. Smart, muito smart.
Minas Gerais sempre foi terra de gente trabalhadora. Com esse empurrãozinho financeiro… quem sabe a gente não vira ainda mais referência no agronegócio nacional?
Só espero que o dinheiro chegue de verdade na ponta. Porque de promessa a gente já está cheio, não é mesmo?