
E não é que a Argentina está outra vez no centro de uma tempestade sanitária? Desta vez, a vilã é a gripe aviária — sim, aquela mesma que volta e meia apronta das suas. O país confirmou um foco da doença em uma granja comercial em Río Negro, na Patagônia, e a coisa ficou séria rápido.
O caso foi detectado em galinhas poedeiras, e o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) não perdeu tempo. Imediatamente, estabeleceu um perímetro de controle e suspendeu todas as exportações de produtos avícolas. Uma jogada drástica, mas necessária, sabe como é? Ninguém quer arriscar uma crise maior.
O que isso significa para o mercado?
Bom, a Argentina é um dos maiores exportadores de frango do mundo. Só no ano passado, embarcou mais de 30 mil toneladas — e agora, tudo parado. O impacto econômico promete ser significativo, ainda que ninguém saiba por quanto tempo a suspensão vai durar.
— É um baque, sem dúvida — comenta um analista de mercado que preferiu não se identificar. — Mas o protocolo existe por um motivo: conter o vírus antes que vire um problema global.
E não é exagero. Em 2023, a gripe aviária já deu as caras em vários países, incluindo o Brasil, que precisou abater milhões de aves. Desta vez, a Argentina age preventivamente. Melhor prevenir do que remediar, né?
E o consumidor? Precisa se preocupar?
Não. A influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos cozidos. O risco para humanos é baixíssimo — mas, claro, o cuidado com a sanidade animal tem que ser máximo. Sem falar no prejuízo pros produtores… Imagina só ter que sacrificar um plantel inteiro?
Enquanto isso, o mundo fica de olho. A Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) já foi notificada, e os importadores — principalmente da Ásia e da União Europeia — estão em alerta. Vai faltar frango na mesa de alguém? Ainda é cedo pra dizer.
Mas uma coisa é certa: a Argentina não pode vacilar. Se o vírus se espalhar, o prejuízo vai ser muito maior que uma simples suspensão de exportações.