
Quem disse que o agronegócio é só cifrão e máquina pesada? A Expoagro em Campos dos Goytacazes, no interior fluminense, acabou de provar que tem coração — e grande! O evento, que rolou entre os dias 10 e 15 de agosto, arrecadou nada menos que 40 toneladas de alimentos. Tudo isso pra ajudar instituições locais que estão na linha de frente contra a fome.
Olha só que barato: enquanto os visitantes curtiam as novidades do setor agrícola, uma corrente do bem ia se formando nos bastidores. Sacas de arroz, feijão, milho e outros itens básicos iam se acumulando — e o melhor? Tudo vai parar na mesa de quem realmente precisa.
Números que impressionam
Pra você ter ideia do tamanho da coisa:
- Mais de 40 toneladas de alimentos não-perecíveis
- Doações equivalentes a cerca de 80 mil refeições
- Participação recorde de produtores e visitantes
"A gente até esperava uma boa resposta, mas isso aqui foi além", confessou um dos organizadores, ainda surpreso com o volume arrecadado. E olha que o evento em si já era grandioso — com exposições de maquinário, palestras técnicas e até competições agropecuárias que lotaram os pavilhões.
Onde a comida vai parar?
As instituições beneficiadas já estão com os olhos brilhando. São orfanatos, asilos e centros comunitários que vivem de doações pra manter seus trabalhos. "Isso vai fazer diferença por meses", comemorou a diretora de uma creche local, enquanto ajudava a carregar as primeiras caixas.
E sabe o que é mais legal? Parte dos alimentos veio direto dos produtores que participaram da feira. Em vez de levarem de volta o que não foi comercializado, muitos preferiram deixar pra causa. "Melhor aqui do que no nosso estoque", brincou um agricultor, enquanto descarregava sacas de feijão.
O sucesso foi tanto que já tão falando em aumentar a meta pra próxima edição. Afinal, quando o assunto é ajudar, parece que todo mundo topa dar uma força. Até os visitantes mais despretensiosos acabaram contribuindo — alguns até voltaram pra casa e trouxeram mais mantimentos depois de ver a campanha.
No final das contas, a Expoagro mostrou que o campo não alimenta só o país, mas também esperança. E isso, convenhamos, não tem preço que pague.