Eis que o Brasil acorda nesta quarta-feira (6) com mais uma mudança no tabuleiro econômico. Aquele papo de "vai ou não vai" acabou — a tarifa sobre parte das exportações brasileiras finalmente saiu do papel. E olha que não é pouca coisa: estamos falando de setores que movimentam bilhões.
Quem acompanha o noticiário econômico já sabia que isso vinha por aí, mas a implementação sempre traz aquela dose de realidade. O governo federal — numa jogada que divide opiniões — decidiu taxar produtos estratégicos que seguem para outros países. A justificativa? Reequilibrar as contas públicas e "proteger" a indústria nacional. Será?
Quem sente no bolso?
Dá pra listar de cabeça alguns setores que vão chiar com a medida:
- Agronegócio — aquele que sempre puxa o carro das exportações
- Mineração — porque o Brasil não é só samba e futebol
- Indústria de transformação — que já vinha reclamando de custos
E tem mais: especialistas já calculam que a competitividade pode tomar um golpe. "Num mundo onde todo mundo corre atrás de dólar, colocar mais peso no caminhão parece contraproducente", soltou um economista que prefere não se identificar. Faz sentido?
E os importadores?
Ah, os nossos parceiros comerciais não vão ficar muito felizes. A China — nossa maior "compradora" — já deu sinais de que pode revisar alguns contratos. E quando o gigante asiático espirra, o Brasil pega pneumonia econômica. Não é brincadeira.
Por outro lado (sempre tem um outro lado), o governo garante que a medida é temporária. "Até o fim do ano avaliamos os resultados", prometeu um técnico do Ministério da Economia. Só que, no meio-tempo, o mercado já começa a se mexer.
E você, o que acha? Medida necessária ou tiro no pé? Enquanto isso, os empresários já correm para recalcular seus fluxos de caixa. O jeito é esperar para ver no que dá — porque, como diz o ditado, "de boas intenções o inferno está cheio".
