Parece que o Brasil não aprendeu direito com os desastres de Mariana e Brumadinho. O Tribunal de Contas da União (TCU) está com a pulga atrás da orelha — e não é à toa. Uma investigação recente encontrou indícios de que a fiscalização de barragens no país pode estar cheia de furos, como um queijo suíço.
Não é brincadeira. Segundo os técnicos, alguns órgãos responsáveis estão fazendo corpo mole — ou pior, cometendo erros graves que colocam vidas em risco. Imagina só: barragens que poderiam estar com problemas sendo tratadas como se fossem apenas mais uma burocracia no meio do caminho.
O que o TCU descobriu?
Detalhes que dão arrepios:
- Fiscalizações realizadas de qualquer jeito, como se fosse checklist de supermercado
- Relatórios que parecem ter sido feitos com Ctrl+C e Ctrl+V — você já viu isso em algum lugar?
- E o pior: possíveis conflitos de interesse que ninguém quis enxergar
"Tem coisa errada nesse filme", diz um especialista que preferiu não se identificar. E ele tem razão. Quando o assunto é barragem, um errozinho pode virar tragédia num piscar de olhos.
E agora, José?
O TCU não está brincando em serviço. Já determinou que os responsáveis expliquem essa bagunça toda — e rápido. Tem prazo? Claro que tem. Até o final do mês que vem, os órgãos envolvidos precisam botar a casa em ordem e mostrar onde erraram.
Enquanto isso, moradores de áreas próximas a barragens ficam naquele frio na barriga. "A gente vive com medo", confessa uma dona de casa de Minas Gerais, que prefere não dar o nome. Quem pode culpá-la?
O pior é que isso não é novidade. Desde 2019, o TCU vem cutucando essa ferida. Mas parece que algumas lições simplesmente não entram na cabeça de certos gestores públicos. Vai entender...
