
Pois é, meus amigos, a situação tava complicada — e quando se trata de último adeus, complicação é a última coisa que a gente precisa. A Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, lá em Sergipe, acabou de fechar um negócio daqueles que dá o que falar: R$ 5,2 milhões investidos num contrato com o Cemitério Parque da Saudade.
E olha, não é qualquer mixaria não. Estamos falando de 1.200 novas vagas que vão, finalmente, aliviar aquela pressão danada que as famílias sofriam na hora mais difícil. Imagina você ter que lidar com a perda de um ente querido e ainda enfrentar fila, falta de espaço, burocracia... coisa de louco!
Detalhes que fazem a diferença
O contrato, assinado no último dia 10 de outubro, tem validade de 12 meses — tempo suficiente para organizar a casa, ou melhor, o cemitério. O valor total? Bem, R$ 5.284.800,00 é dinheiro que não cabe no bolso de ninguém, mas a prefeitura garante que vai valer cada centavo.
O que me deixa pensando: será que a gente realmente precisa gastar tanto com a despedida? Mas, pensando bem, se é para dar dignidade às famílias...
Como funciona na prática
Agora, atenção para não se perder nos detalhes:
- As 1.200 vagas são destinadas exclusivamente para sepultamentos de pessoas carentes
- O custo por vaga ficou em R$ 4.404 — um valor que, convenhamos, não é nada barato
- Tudo foi feito através de dispensa de licitação, usando aquele argumento de emergência
- O cemitério fica no bairro Japa, ponto estratégico da cidade
E sabe qual a parte mais interessante? A prefeitura vai pagar em parcelas mensais de R$ 440.400,00. Dez parcelas no total, começando agora em outubro e indo até julho do ano que vem.
Particularmente, acho curioso como essas coisas funcionam — de um lado, a necessidade urgente das famílias; do outro, a máquina pública tentando dar conta do recado. E no meio, a gente, sempre se perguntando se não tem um jeito mais simples de resolver as coisas.
Mas fato é: pelo menos por enquanto, o problema do espaço no cemitério está resolvido. Resta saber se o investimento vai realmente se traduzir em conforto e dignidade para quem mais precisa. Só o tempo — e a experiência das famílias — vai dizer.