Pois é, meus amigos, às vezes os mapas que a gente aprende na escola precisam de uma boa atualização — e não estou falando daqueles aplicativos do celular que sempre nos levam para o caminho errado. Dessa vez, a surpresa veio do sul do Brasil, onde uma daquelas revisões técnicas que parecem chatas revelaram uma mudança e tanto no tamanho de Santa Catarina.
Imagine só: o estado ganhou de uma só vez nada menos que 490 campos de futebol oficiais em território. Quase quinhentos! Dá para fazer um campeonato inteiro aí, com direito a arquibancadas e torcida organizada. Brincadeiras à parte, a coisa é séria e foi confirmada pelo IBGE, que revisou os limites entre SC e o Paraná.
Como assim, mudou o mapa?
Parece coisa de filme de espionagem, mas foi tudo nos conformes. O que aconteceu foi uma correção técnica — daquelas que só os especialistas em cartografia entendem direito — usando tecnologias modernas de georreferenciamento. Coordenadas foram ajustadas, linhas foram redesenhadas e, no fim das contas, Santa Catarina saiu ganhando: 3,52 quilômetros quadrados a mais.
Não é todo dia que um estado aumenta de tamanho sem guerra, negociata política ou compra de terras, não é mesmo? Foi na base da precisão técnica, com aval da União e tudo direitinho.
E o Paraná? Perdeu espaço?
Boa pergunta. Na prática, sim — o Paraná ficou com um território um pouquinho menor. Mas calma, não foi nenhuma invasão ou disputa judicial. Foi um acerto de contas geográfico, algo que acontece quando a tecnologia avança e a gente descobre que os limites antigos estavam ligeiramente… digamos, imprecisos.
Ninguém precisa se mudar, viu? As cidades e propriedades continuam onde sempre estiveram. A diferença é que, agora, oficialmente, parte daquelas terras passaram a ser reconhecidas como catarinenses. Simples assim.
E agora, o que muda na prática?
Bem, a princípio, não deve afetar o dia a dia de ninguém. Nenhum posto de gasolina vai mudar de estado, nenhum sotaque vai se alterar da noite para o dia. Mas a longo prazo, questões como arrecadação de impostos, gestão de recursos naturais e até planejamento urbano podem ser impactados — ainda que de forma mínima.
É aquela coisa: quando o mapa muda, mudam também responsabilidades, jurisdições e, claro, o orgulho territorial. Imagina só o pessoal das cidades próximas à divisa descobrindo que, tecnicamente, agora são catarinenses? Deve ter dado o que falar no barzinho local.
No fim das contas, a moral da história é clara: até mesmo as linhas no mapa estão sujeitas a revisões. E no sul do Brasil, pelo menos dessa vez, a correção veio com um extra — um belo de um acrescimo de chão, que equivale a quase 500 campos do Maracanã. Alguém chama o treinador do Figueirense que lá vem história!
