
Olha só que notícia que promete sacudir as estruturas do serviço público brasileiro! O Centro de Liderança Pública (CLP) - aquela organização que não para de estudar formas de melhorar nossa máquina estatal - acabou de divulgar uma análise que vai fazer muitos repensarem suas opiniões sobre a reforma administrativa.
E não é que o tal pacote, que muita gente torce o nariz, pode ser justamente o empurrão que precisávamos para modernizar de vez o funcionalismo público? A pesquisa do CLP, que eu tive acesso antes de todo mundo, mostra números que impressionam.
Os números que falam por si
Parece até exagero, mas não é: a implementação das medidas propostas pode aumentar a produtividade do serviço público em até 30%. Trinta por cento! É como se de repente todo mundo começasse a trabalhar com uma pilha extra na segunda-feira.
O estudo analisou ponto por ponto do pacote e chegou a conclusões que, francamente, me fizeram levantar a sobrancelha. A gente vive reclamando que o serviço público é lento, cheio de processos emperrados, e parece que finalmente alguém decidiu mexer nos alicerces.
O que muda na prática?
Bom, vamos aos detalhes que interessam. O pacote prevê coisas como:
- Critérios mais claros para promoções - nada mais daquela panelinha de sempre
- Sistemas de avaliação de desempenho que realmente significam algo
- Mobilidade entre carreiras - quem sabe fazer mais de uma coisa não precisa ficar preso num só lugar
- E o melhor: bonificações por produtividade que fazem sentido no mundo real
Não é maravilha? Parece óbvio, mas você acredita que essas coisas básicas ainda são novidade por aqui?
Mas calma, não é só flores
Claro que toda mudança assusta, e eu entendo perfeitamente quem está com o pé atrás. Mudar regras que estão aí há décadas não é brincadeira. Tem servidor que entrou no governo pensando numa carreira estável e agora se vê diante de um monte de novidades.
Mas olhando de longe - e com a cabeça fria - dá para ver que o sistema atual já não está dando conta. Quantas vezes você já não ficou horas numa fila de repartição pública esperando por um documento que deveria sair em minutos?
O CLP, que não é nenhum recém-chegado nesse debate, defende que essas mudanças vão criar um ambiente onde o bom trabalho seja reconhecido - e o trabalho meia-boca, bem, não vai mais passar em branco.
O outro lado da moeda
Alguns especialistas que conversei temem que certas medidas possam criar instabilidade demais. É um equilíbrio delicado, sem dúvida. De um lado, a necessidade de modernizar; do outro, o risco de desmotivar servidores que já estão há anos na ativa.
Mas a pesquisa do CLP sugere que os benefícios superam os riscos. E olha que eles são conhecidos por serem cautelosos em suas análises.
E agora, José?
O pacote ainda precisa passar pelo Congresso, e todo mundo sabe que Brasília não é exatamente conhecida por sua agilidade. Mas os números apresentados pelo CLP dão o que pensar.
Será que finalmente chegou a hora de dar uma chacoalhada no serviço público? Eu, particularmente, acho que sim. Claro, com os devidos cuidados - não dá para sair quebrando tudo sem planejamento.
Mas convenhamos: continuar do jeito que está também não está dando certo. O que você acha? Vale a pena correr o risco em nome da eficiência?
Uma coisa é certa: o debate sobre a reforma administrativa acabou de ganhar um combustível novo. E dessa vez, com dados concretos na mesa.