
Era para ser mais um domingo de descanso, desses que a gente aproveita pra recarregar as energias. Mas o que começou como um dia tranquilo na praia terminou em tragédia. Aconteceu em Barra do Itariri, aquela beleza de lugar no litoral norte baiano que atrai tanta gente.
O professor Edvan Ferreira Santos, só 37 anos, resolveu dar um mergulho no mar por volta das 10h da manhã. Quem diria que seria seu último. Testemunhas contam que uma correnteza forte — daquelas traiçoeiras que a gente nem sempre percebe — o arrastou. Num piscar de olhos, ele sumiu nas águas.
Busca Desesperada e Notícia Triste
O Corpo de Bombeiros não perdeu tempo. Chegaram rápido, mas encontrar alguém nessas condições é como procurar uma agulha no palheiro. Mergulhadores especializados vasculharam cada centímetro da área enquanto a família esperava, o coração na mão.
Depois de horas de busca — que devem ter parecido uma eternidade —, encontraram o corpo do professor. Uma cena de cortar o coração, pra ser sincero. Ele dava aulas na rede municipal de Entre Rios, e pelo que se comenta, era daqueles professores que marcam a vida dos alunos.
Um Alerta que Não Pode ser Ignorado
Essa história me fez pensar: a gente sempre acha que acidente só acontece com os outros, né? Mas o mar é imprevisível. Mesmo parecendo calmo, esconde perigos que podem pegar até o mais experiente dos nadadores de surpresa.
Os bombeiros já cansaram de avisar — e vale repetir até a exaustão:
- Evite entrar no mar sozinho
- Preste atenção nas bandeiras e avisos
- Conheça os pontos perigosos da praia
- E se vir alguém em apuros, grite por ajuda imediatamente
Parece óbvio, mas na correria do dia a dia a gente esquece desses detalhes que podem fazer toda a diferença.
O Vazio que Fica
O que mais dói nesses casos é pensar na família. O Edvan deixou esposa, filhos, amigos, colegas de trabalho... Uma vida inteira pela frente, interrompida num instante. A Secretaria de Educação de Entre Rios emitiu uma nota — daquelas formais, mas que não escondem a dor — oferecendo apoio psicológico pra quem precisar.
É nessas horas que a gente percebe como a vida é frágil. Um domingo qualquer na praia, um mergulho inocente, e tudo muda. O corpo do professor foi levado pro IML de Alagoinhas, onde a família deve enfrentar a burocracia que ninguém merece passar num momento desses.
Enquanto isso, em Barra do Itariri, as ondas continuam batendo na areia como se nada tivesse acontecido. Mas pra comunidade de Entre Rios, e especialmente pros alunos do professor Edvan, nada será como antes.