
Olha só, não deu outra. Aquele buraco monstruoso que abriu na Rua Pau Brasil, aqui no nosso Mato Grosso, finalmente recebeu a atenção que merecia — e que era mais do que urgente. A prefeitura, pressionada pela população que não aguentava mais desviar de crateras no caminho, botou a mão na massa.
E não foi um serviço qualquer, não. Foi uma operação-relâmpago, daquelas que a gente até se pergunta: por que não fizeram antes? Mas fazer o quê, né? O importante é que rolou.
O estrago era visível — e perigoso. Qualquer descuido ao volante, especialmente de noite ou em dia de chuva, e pronto: era capotamento na certa. Moradores da região já estavam com o coração na mão toda vez que ouviam um freio brusco.
Como a prefeitura reagiu (e será que foi suficiente?)
Parece que a máquina pública decidiu agir antes que uma tragédia de verdade acontecesse. Equipes foram deslocadas, tapumes instalados, e o tal buraco foi preenchido com material de primeira. Pelo menos é o que prometem.
Mas cá entre nós — será que é só um paliativo? Todo mundo sabe que reparo emergencial é aquela solução que segura a barra por um tempo, mas não resolve de vez. A rua precisa mesmo é de um recapeamento completo, coisa que, convenhamos, depende de verba, projeto e — claro — vontade política.
Enquanto isso, o que resta é torcer para que a intervenção dure até a próxima chuva forte. Porque no Brasil, a gente sabe, o temporál leva tudo.
E o trânsito? Como ficou?
Ah, o trânsito... Nem se fala. Durante a intervenção, a via ficou parcialmente interditada — e o caos, como era de se esperar, se instalou. Motoristas precisaram dar voltas enormes, o perrengue foi geral. Mas, convenhamos: melhor um dia de transtorno do que uma vida inteira de luto, não é?
No fim das contas, a sensação que fica é de alívio — mas também de alerta. Quantas outras ruas por aí estão na mesma situação? Será que a prefeitura vai agir com a mesma presteza, ou vai esperar a desgraça acontecer?
Pergunta que não quer calar.