Operação Verão no Rio: Prefeitura Aplica Multas em Barraqueiros e Reforça Fiscalização nas Praias
Operação Verão: Rio multa 60 barraqueiros em praias

Pois é, pessoal. O verão carioca chegou com tudo — e junto com ele, aquela velha briga entre a prefeitura e os barraqueiros que tentam ganhar a vida nas areias das praias mais famosas do Rio. A coisa tá feia, e os números mostram que não é brincadeira.

Só no primeiro mês dessa operação — que começou em setembro e vai até abril —, os fiscais já aplicaram nada menos que 60 multas em barraqueiros flagrados atuando de forma irregular. E olha, o prejuízo foi considerável: mercadorias avaliadas em mais de R$ 6 mil foram apreendidas, um baque considerável para quem depende desse tipo de atividade.

Onde a fiscalização foi mais intensa?

As praias de Copacabana e do Recreio dos Bandeirantes foram as que mais sentiram a mão pesada da fiscalização. Parece que os fiscais realmente apertaram o cerco nessas regiões, que tradicionalmente concentram grande parte do comércio ambulante durante a temporada de verão.

Mas calma lá, não é como se a prefeitura estivesse simplesmente caçando os pequenos empreendedores. A estratégia, segundo eles, é bem clara: primeiro vem a orientação, o aviso, a explicação das regras. Só depois, para quem insiste em descumprir, partem para as multas e apreensões. Até agora, foram mais de 700 notificações preventivas — um número que mostra que a tolerância inicial existe, mas tem limites.

O que diz a prefeitura?

O subsecretário de Ordem Pública, Rafael Trindade, foi direto ao ponto: "Nosso objetivo não é prejudicar ninguém, mas garantir que as praias funcionem de forma organizada para todos". Ele reforça que o foco principal é a segurança dos banhistas e a preservação do espaço público, que precisa ser compartilhado de maneira justa.

E tem mais: a operação não está de brincadeira quanto à questão dos quiosques também. Dos 607 estabelecimentos fiscalizados, 25 receberam autuações por irregularidades diversas. A mensagem é clara — ninguém escapa da fiscalização, seja barraqueiro ambulante ou quiosque fixo.

E os barraqueiros, como ficam?

Aqui é que a coisa complica. De um lado, a prefeitura argumentando que está apenas cumprindo a lei e mantendo a ordem. Do outro, centenas de trabalhadores que dependem desse comércio para sustentar suas famílias, especialmente num momento econômico tão difícil como o que estamos vivendo.

É aquela velha história — todo mundo quer praias limpas e organizadas, mas também é preciso entender a realidade de quem precisa trabalhar. O desafio, como sempre, é encontrar um equilíbrio que funcione para ambos os lados.

Enquanto isso, a operação segue firme até abril do ano que vem. Resta saber se essa abordagem mais dura vai realmente resolver o problema ou se vamos ver o mesmo filme se repetindo no próximo verão. O que vocês acham?