MPF e UFS unem forças para criar espaço público de acervo biológico e arqueológico em Sergipe
MPF e UFS planejam acervo público de fósseis e artefatos em SE

Imagine um lugar onde ossos de animais pré-históricos, artefatos indígenas e amostras de DNA antigo ficam guardados — e, o melhor, acessíveis ao público. Pois é, essa pode ser a realidade em Sergipe em breve!

O Ministério Público Federal (MPF) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão com os pauzinhos batendo na mesma panela. Querem criar um espaço público para abrigar acervos biológicos e arqueológicos que hoje estão espalhados por aí, alguns até correndo risco de se perder.

Por que isso é importante?

Olha só: pesquisadores passam anos coletando amostras raras — um dente de tigre-dentes-de-sabre aqui, uma cerâmica tupiniquim ali — e depois... cadê? Fica tudo engavetado em laboratórios, sem condições adequadas. Péssimo, né?

"É como ter uma biblioteca inteira trancada a sete chaves", compara o procurador Marcelo Ribeiro, do MPF. Ele tá liderando esse projeto que, cá entre nós, já devia existir há tempos.

O que vai mudar?

  • Preservação digna: Controle de temperatura, umidade e segurança — coisa que muita universidade não tem
  • Democratização: Estudantes, indígenas e curiosos poderão acessar esse material
  • Pesquisa turbinada: Cientistas de outras instituições terão como estudar as peças

A UFS já tem até um prédio em mente, no campus de São Cristóvão. Mas calma, não é só jogar tudo lá dentro e pronto! Vão precisar de:

  1. Equipamentos especializados (aqueles armários à prova de umidade custam os olhos da cara)
  2. Pessoal treinado (ninguém quer um estagiário derrubando um fóssil de 10 mil anos, né?)
  3. Projeto de acessibilidade (tem que caber todo mundo, desde pesquisadores até alunos do ensino médio)

Ah, e tem uma coisinha interessante: parte do acervo veio de operações policiais. Sim, o MPF apreendeu material arqueológico que tava sendo negociado ilegalmente. Agora, em vez de mofar em algum depósito, essas peças vão servir pra educação.

"É a diferença entre um crime que vira pó e um que vira conhecimento", filosofa a arqueóloga Luana Campos, que tá participando das discussões.

E quando isso vira realidade?

Bom, se depender da boa vontade, já era pra estar funcionando. Mas sabemos como é coisa pública — tem que passar por mil trâmites. O negócio agora é juntar a fome com a vontade de comer:

  • MPF entra com a força legal e (quem sabe) algum recurso
  • UFS bota a estrutura física e o conhecimento técnico
  • Comunidade científica ajuda a catalogar tudo

Se der certo, Sergipe pode virar referência na preservação do patrimônio científico do Nordeste. E olha que nem falei do potencial turístico — imagina escolas visitando o "museu dos cientistas"?

Enquanto isso, os pesquisadores seguem na torcida. "Tá na hora do nosso trabalho sair das gavetas e chegar até as pessoas", espera o biólogo Marcos Silveira, enquanto organiza uma pilha de caixas com ossos de preguiça gigante. Coisa fina!