
O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta quarta-feira (10) a extinção da estatal responsável por obras rodoviárias no país. A medida faz parte de seu plano de redução do Estado e ajuste fiscal, que vem causando polêmica desde o início de seu governo.
A empresa, que gerenciava grandes projetos de infraestrutura, será dissolvida e suas funções transferidas para o setor privado. Milei justificou a decisão afirmando que "o Estado não deve ser empresário" e que a iniciativa privada fará um trabalho mais eficiente.
Impactos imediatos
Especialistas alertam que a medida pode:
- Paralisar obras em andamento
- Gerar demissões em massa
- Aumentar a dependência de empresas privadas
O setor de construção civil já manifestou preocupação com possíveis atrasos nos contratos e na qualidade dos serviços.
Reações políticas
A oposição classificou a decisão como "irresponsável" e prometeu recorrer à Justiça. Enquanto isso, aliados do governo defendem que é mais um passo necessário para "sanear as contas públicas".
Esta não é a primeira estatal extinta por Milei, que vem cumprindo sua promessa de campanha de reduzir drasticamente a presença do Estado na economia argentina.