
Os funcionários do hospital público de Paulo de Frontin, na região Sul Fluminense do Rio de Janeiro, decidiram paralisar os atendimentos nesta sexta-feira (5) em protesto contra o atraso no pagamento de seus salários. A medida afeta diretamente a população que depende dos serviços de saúde locais.
De acordo com relatos, os profissionais estão sem receber há mais de dois meses, situação que se agravou nos últimos dias. A paralisação foi a forma encontrada para chamar a atenção das autoridades e exigir uma solução imediata para o problema.
Impacto na população
Com a greve, os atendimentos de rotina e até mesmo alguns casos de emergência estão sendo prejudicados. Pacientes que procuraram o hospital nesta sexta-feira se depararam com portas fechadas e serviços suspensos.
"Estamos há meses trabalhando sem receber. Não temos mais como sustentar nossas famílias e continuar prestando um serviço de qualidade", desabafou uma das funcionárias, que preferiu não se identificar.
Reivindicações
Entre as principais demandas dos trabalhadores estão:
- Pagamento imediato dos salários atrasados
- Garantia de que não haverá novos atrasos
- Melhores condições de trabalho
A prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas fontes internas indicam que uma reunião entre representantes dos funcionários e gestores públicos está marcada para a próxima semana.
Cenário preocupante
Esta não é a primeira vez que o hospital público de Paulo de Frontin enfrenta problemas financeiros. Em 2023, uma situação semelhante ocorreu, mas foi resolvida após intervenção do Ministério Público.
Especialistas em saúde pública alertam que a falta de pagamento aos profissionais pode comprometer ainda mais o já frágil sistema de saúde da região, que atende uma população carente de serviços médicos básicos.