
Eis que, em plena tarde de segunda-feira, o prefeito de Cuiabá resolveu sacudir a poeira na Secretaria de Saúde. Nada daquele anúncio burocrático e previsível — a mudança veio como um raio em céu azul, deixando até os mais experientes no setor público com aquela sensação de "ué, não tava vendo essa chegando".
O novo secretário — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — assume o posto em meio a um daqueles períodos que todo gestor conhece bem: quando a pressão está alta e os holofotes estão mais quentes que o sol do meio-dia no Pantanal.
O que sabemos até agora?
- A exoneração do antigo secretário foi publicada no Diário Oficial sem alarde
- O prefeito prometeu "novos ares" para a saúde pública cuiabana
- Especula-se que a mudança esteja ligada aos índices recentes de atendimento
Entre os bastidores, o clima é daqueles que mistura expectativa com um pé atrás — afinal, trocar o comando da Saúde não é como trocar de roupa. Requer cuidado, timing e, principalmente, um plano B bem amarrado. Será que dessa vez a jogada vai dar certo?
"Toda mudança traz seu desconforto", comentou um servidor que preferiu não se identificar, enquanto tomava seu café na sede da secretaria. "Mas às vezes é preciso sacudir a árvore pra ver qual fruta cai."
E agora, José?
Os desafios não são poucos: filas de espera, falta de medicamentos, unidades superlotadas — o pacote completo que assombra gestores Brasil afora. O novo secretário vai precisar de mais do que boas intenções para navegar nessas águas turbulentas.
Enquanto isso, nas redes sociais, a população divide-se entre o ceticismo de sempre e um cauteloso "vamos dar uma chance". Afinal, como diz o ditado, esperança é a última que morre — mas em Cuiabá, com termômetros batendo os 40°C, até a esperança precisa de um copo d'água.