
A situação em Corumbá não está nada fácil, para ser sincero. A prefeitura, aquela que deveria manter a cidade funcionando, está com as contas no vermelho — e não é pouco.
Pois é. O prefeito Marcelo Iunes — você deve conhecer — acabou de anunciar um pacote de medidas que vai doer. E como vai doer. A ordem agora é apertar o cinto de uma forma que poucos imaginavam.
Os cortes que vão impactar todo mundo
Imagine só: 15% a menos em praticamente tudo. Isso mesmo, quinze por cento de redução em despesas de custeio. Estamos falando de verba para material de escritório, combustível para veículos oficiais, manutenção de equipamentos... coisas básicas, sabe?
E tem mais — como se não bastasse. As contratações? Esquece. Estão congeladas. Ninguém entra, ninguém sai. A menos, claro, que seja para substituir alguém em cargo considerado essencial. Mas mesmo assim, a burocracia vai ser enorme.
O que levou a essa situação?
Bom, o prefeito não falou tudo, mas deu para entender. A receita simplesmente não está cobrindo as despesas. É como tentar tapar o sol com a peneira — e a peneira está cheia de buracos.
"Temos que fazer ajustes necessários", disse Iunes, com aquela cara de preocupação que todo gestor faz quando as coisas apertam. Mas a verdade é que o problema vem de longe, não é de hoje.
- Redução de 15% nas despesas de custeio — isso é geral, viu?
- Contratações novas? Zero. Nada. Nem pensar.
- Substituições só para serviços considerados essenciais
- E a promessa de que os serviços básicos serão mantidos
Ah, e sobre os serviços essenciais... o prefeito jurou de pés juntos que saúde e educação não serão afetados. Mas, cá entre nós, quando o dinheiro some, tudo fica mais complicado.
E agora, José?
A população, claro, está apreensiva. Quem depende dos serviços públicos — e são muitos — fica se perguntando: será que vou conseguir atendimento? Será que a merenda escolar vai chegar? São perguntas que não querem calar.
O pior é que ninguém sabe quanto tempo essa situação vai durar. Pode ser meses. Pode ser... bem, melhor nem pensar.
Enquanto isso, os servidores públicos estão com o pé atrás. Será que vão conseguir trabalhar direito com menos recursos? É como pedir para um pintor fazer obra sem tinta — não dá.
Corumbá, aquela cidade tão importante para o Pantanal, está passando por um de seus momentos mais delicados. E o que resta é torcer — e cobrar — para que as contas voltem aos eixos logo.
Porque no final das contas, quem sempre paga o pato somos nós, os contribuintes. Sempre.