Caixa Municipal de Caçapava Pode Engordar com Venda de 15 Imóveis: Entenda o Projeto
Caçapava pode vender 15 imóveis por R$ 5,2 mi

Pois é, a prefeitura de Caçapava resolveu botar a casa em ordem — literalmente. E quando digo casa, estou falando de nada menos que quinze imóveis que estão sob a guarda do município, mas que praticamente só servem para acumular poeira e custos de manutenção.

O projeto, que chegou à Câmara Municipal nesta terça-feira, tem um objetivo claro: transformar esse patrimônio ocioso em dinheiro vivo para os cofres públicos. E estamos falando de uma grana que não é pouca — a estimativa é que essas propriedades possam render algo em torno de R$ 5,26 milhões. Uma verdadeira injeção de recursos em tempos onde cada centavo conta, não é mesmo?

O que vai ser vendido?

A lista é variada, tem de tudo um pouco. Desde terrenos baldios até imóveis residenciais e comerciais que, por algum motivo, foram parar nas mãos do poder público. Alguns foram adquiridos através de processos de dação em pagamento, outros são fruto de antigas transações que hoje não fazem mais sentido para a administração municipal.

O que me chamou atenção foi a diversidade — não se trata de um único tipo de propriedade, mas sim de um mix que certamente vai atrair diferentes tipos de compradores. Desde o cidadão comum querendo um cantinho para morar até investidores de olho em oportunidades.

E para onde vai esse dinheiro?

Aqui está o ponto que mais interessa ao contribuinte: o que será feito com essa bolada? Segundo a proposta, os recursos entrarão direto no caixa único do município. A ideia é que esse dinheiro extra possa ser usado para cobrir despesas correntes ou, quem sabe, financiar algum projeto especial que esteja emperrado por falta de verba.

É aquela velha história — melhor ter o dinheiro trabalhando pela comunidade do que manter propriedades paradas, só dando despesa. Afinal, imóvel vazio custa: tem IPTU, manutenção, segurança... é uma sangria silenciosa no orçamento público.

E agora, o que acontece?

A bola agora está com os vereadores. Eles é que vão analisar a proposta com lupa — ou pelo menos deveriam — antes de dar o aval para que as vendas aconteçam. É esperado que o debate seja intenso, pois estamos falando de patrimônio público, algo que sempre gita polêmica.

Algumas questões que certamente virão à tona: os valores estão realmente adequados? Há algum imóvel que deveria ser mantido por interesse histórico ou social? O processo de venda será transparente? Perguntas que precisam de respostas convincentes.

Enquanto isso, o mercado imobiliário de Caçapava deve ficar de olho. Quinze propriedades entrando no mercado de uma vez só é algo que pode causar algum rebuliço, especialmente se os preços forem realmente atraentes.

Resta saber se essa jogada da prefeitura vai realmente sair como planejado ou se vai encontrar obstáculos no caminho. Uma coisa é certa: a discussão promete.