Pois é, meus amigos... a situação em Cabo Frio tá feia. Muito feia mesmo. A prefeitura simplesmente anunciou um corte brutal de 20% em todos os contratos municipais, e olha, isso não é só um número num papel – é gente que vai ficar sem serviço, é obra parada, é cidade que pode simplesmente parar.
O prefeito, Waguinho Braz, soltou um comunicado oficial essa semana que deu calafrio em geral. Ele fala em "medidas de contenção de despesas" – mas na prática? É o famoso enxugar gelo enquanto a casa tá pegando fogo. A justificativa é a velha conhecida de sempre: crise financeira, contas pra pagar, rombo nas contas públicas...
O Que Realmente Vai Parar?
Bom, vamos aos detalhes que importam. Esses cortes não são só em papelaria ou coffee break de reunião. Atingem serviços pesados:
- Manutenção urbana – ou seja, ruas podem ficar esburacadas por mais tempo
- Limpeza pública – imagina o lixo se acumulando no calor de Cabo Frio?
- Serviços de saúde auxiliares – em plena era pós-pandemia!
- Transporte escolar – afetando diretamente crianças e adolescentes
Não é exagero dizer que o município tá operando no modo apaga-incêndio. E o pior? Ninguém sabe quanto tempo essa situação vai durar.
Reação dos Prestadores de Serviço
Do outro lado da moeda, os empresários tão literalmente com os cabelos em pé. Imagina você que tem uma empresa de limpeza, contrato assinado, funcionários pra pagar... e do nada: "olha, vamos reduzir 20% do que a gente te paga, mas você continua trabalhando igual, beleza?".
É uma facada nas pernas de quem já vinha segurando as pontas desde a pandemia. Tem gente que já tá falando em simplesmente rescindir os contratos – porque trabalhar no prejuízo? Ninguém é besta.
E aí me pergunto: se esses serviços terceirizados pararem, o que sobra? A estrutura própria da prefeitura não dá conta sozinha, todo mundo sabe disso.
O Silêncio que Assusta
O que mais preocupa – além dos números – é o silêncio. Não tem plano B divulgado, não tem datas de retomada, não tem transparente o tamanho real do buraco. Sabe aquele clima de "segura que o leite tá prestes a ferver"? Então.
Enquanto isso, o cidadão comum, o joão-ninguém que paga seus impostos direitinho todo mês, fica refém dessa crise. O cara que precisa do ônibus escolar pra levar o filho, a mulher que depende do posto de saúde, o idoso que espera a limpeza da rua pra não tropeçar...
Parece que a gente vive num loop infinito de más notícias, não é mesmo? Primeiro foi a pandemia, depois a inflação, e agora os serviços básicos começando a definhar. Cabo Frio, essa joia do litoral fluminense, merecia mais.
Resta torcer – ou cobrar, que é mais eficiente – para que a situação não se agrave ainda mais. Porque quando o poder público aperta o cinto, quem sente o estrangulamento é sempre o mesmo: nós.
