Ministério do Turismo volta atrás e promete incluir açaí e tucupi no cardápio da Copa em Belém
Ministério recua e libera açaí e tucupi na Copa de Belém

Eis que o Ministério do Turismo resolveu dar uma de "faz-me rir" — mas no bom sentido. Depois daquele edital que deixou meio Brasil de queixo caído ao vetar dois ícones da culinária paraense (sim, o açaí e o tucupi, você não leu errado), o governo decidiu recuar feito caranguejo na maré baixa.

O ministro Celso Sabino — que deve ter tomado um piti dos produtores locais — anunciou nesta sexta (16) que o tal edital será republicado. E olha só a reviravolta: agora, vai ter regras novas pra incluir esses ingredientes que são praticamente a alma do Pará.

O que deu errado da primeira vez?

Parece que alguém no ministério esqueceu de abrir o Google antes de escrever o edital original. Proibir açaí e tucupi em Belém é como organizar um carnaval no Rio sem samba. A justificativa? "Critérios sanitários". Só que aí veio a enxurrada de críticas — e não era pouca não.

"Foi um mal-entendido", disse o ministro, tentando apagar o incêndio. Segundo ele, a ideia nunca foi "negar a cultura alimentar local", mas sim "garantir padrões". Tá certo...

E agora, como fica?

A nova versão do edital — que deve sair nos próximos dias — vai trazer um "modelo adaptado". Traduzindo: vão criar regras específicas pra esses produtos tradicionais, em vez de simplesmente banir. Alguém aí lembrou que Belém não é São Paulo, né?

O ministro ainda soltou uma pérola: "Queremos valorizar a identidade gastronômica de cada região". Melhor tarde do que nunca, hein?

O que esperar da Copa em Belém

Com a mudança, os visitantes que forem à capital paraense durante o evento vão poder:

  • Experimentar açaí no ponto — doce ou salgado, como preferir
  • Provar o autêntico tucupi, aquele caldo amarelo que é base do tacacá
  • Conhecer outros sabores regionais que quase foram pro beleléu

E olha que curioso: a decisão veio depois de uma reunião com representantes do governo do Pará e da prefeitura de Belém. Coincidência? A gente duvida.

Pra completar, o ministro ainda garantiu que vai ter "todo o apoio técnico" pra quem quiser vender esses produtos durante o evento. Ou seja: ensinam como fazer direito, em vez de simplesmente cortar pela raiz.

No fim das contas, parece que o ministério acordou pra realidade. Afinal, que graça tem ir pro Norte e não mergulhar de cabeça naquela gastronomia que é pura cultura em forma de comida?