Haddad anuncia tarifaço no turismo? Entenda a polêmica medida que pode afetar sua viagem
Haddad e Alckmin estudam tarifaço no turismo

Eis que surge mais uma daquelas notícias que fazem o viajante de plantão dar uma segura na carteira. O Ministério do Turismo, sob o comando de Geraldo Alckmin, está dando murro em ponta de faca com uma proposta que, convenhamos, não vai cair nada bem para quem gosta de explorar o Brasil.

A ideia? Aumentar a contribuição compulsória do setor turístico. Traduzindo: tarifaço disfarçado. E olha que a gente já paga tanto imposto que até parece piada.

Os números que assustam

Pensa num aumento salgado: de 0,2% para incríveis 0,5% sobre o faturamento das empresas. Quem vai pagar a conta? Ah, adivinha só… nós, consumidores finais, é claro! Como se os preços já não estivessem nas alturas.

E não é pouca coisa não. Estamos falando de uma arrecadação adicional de R$ 450 milhões por ano. Dinheiro que, em tese, seria reinvestido no próprio setor. Mas sabemos como essas coisas funcionam, não é mesmo?

O debate esquenta

De um lado, o governo argumenta que os recursos são necessários para fomentar o turismo nacional. Do outro, empresários do setor torcem o nariz e alertam: esse aumento pode ser um tiro no pé.

«É contraproducente», dizem alguns especialistas. E fazem sentido – num momento em que o país tenta se reerguer economicamente, encarecer o turismo parece… bem, no mínimo curioso.

E os pequenos empreendedores?

Aqui é que a coisa fica realmente complicada. Pequenas pousadas, agências de viagem locais, guias turísticos – todos seriam impactados. E não me venham dizer que isso não vai refletir no preço daquela pousadinha charmosa em Paraty ou do pacote para Fernando de Noronha.

Será que o governo realmente pensou nas consequências? Ou está apenas vendo o turismo como mais uma vaca leiteira para aumentar a arrecadação?

O que esperar

A proposta ainda está em discussão, mas já causa arrepios na cadeia turística. Resta saber se o Ministério do Turismo vai mesmo emplacar essa ideia ou se recuará diante da pressão.

Uma coisa é certa: se aprovada, sua próxima viagem pode ficar consideravelmente mais cara. E aí, vale mesmo a pena?