Igreja Universal Surpreende e Homenageia Agentes de Segurança em Cerimônia Emocionante no RJ
Universal homenageia agentes de segurança em culto no RJ

Numa noite que dificilmente será esquecida por quem estava presente, aconteceu algo que vai muito além do tradicional culto de domingo. A Igreja Universal do Reino de Deus decidiu fazer diferente — e fez com uma generosidade que pegou muitos de surpresa.

Imagine só: dentro dos templos, não eram apenas os fiéis habituais. Uniformes azuis, vermelhos e verdes se misturavam às roupas civis, criando um mosaico incomum de respeito e gratidão. Policiais militares com aquela postura que nunca relaxa, bombeiros com o olhar cansado mas atento, guardas municipais — gente que vive nas ruas, resolvendo problemas que a maioria de nós nem imagina.

E ali, no meio de todos, foram chamados à frente. Não para receber ordens ou repreensões, mas algo raro: reconhecimento. Aplausos que ecoaram forte, sinceros, daqueles que arrepiam. Muitos deles, acostumados a lidar com crises e perigos diários, pareciam… comovidos. Quase sem acreditar.

Um gesto que fala mais que mil palavras

Não foi só discurso. A igreja entregou placas de appreciation — porque sim, ás vezes um termo em inglês cabe melhor — e fez questão de nomear cada categoria. PMs, que carregam o peso da segurança pública; os corajosos do Corpo de Bombeiros, que correm para onde todos fogem; e os guardas municipais, os olhos da cidade onde o Estado às vezes parece cego.

E olha, é impossível não pensar: quantas vezes esses profissionais são lembrados só quando algo dá errado? Quantas críticas eles ouvem por um erro, e quantos "obrigados" por cem acertos? Pois é. A Universal lembrou — e fez questão de mostrar que lembra.

O que isso significa além dos muros da igreja?

Algumas pessoas podem torcer o nariz. Dizer que é marketing, ou estratégia. Mas quem estava lá viu outra coisa: viram policiais sérios abaixando a cabeça, emocionados. Viram bombeiros durões segurando a respiração para não chorar. Viram guardas municipais, tantas vezes invisíveis, sendo chamados pelo nome e celebrados.

Numa época em que a valorização do serviço público anda meio esquecida nas prioridades nacionais, um gesto desses ressoa forte. E não é sobre religião — é sobre humanidade. Sobre lembrar que por trás de cada farda há um ser humano que escolheu servir, e que muitas vezes paga um preço alto por essa escolha.

O Rio de Janeiro, cidade tão marcada pela violência e ao mesmo tempo pela resistência, testemunhou um momento raro de união. E talvez, só talvez, isso inspire outros gestos parecidos por aí. Porque no final do dia, reconhecer o bem é tão importante quanto combater o mal.