
Aconteceu algo que ninguém esperava. Nem os fiéis, nem os colegas de profissão, muito menos a família. Valdeci Queiroz, um radialista conhecido por sua voz marcante, simplesmente não resistiu enquanto fazia o que mais amava: cobrir uma romaria.
Era domingo, dia 6 de outubro, e a Romaria de Santa Cruz seguia seu curso normal em Ji-Paraná. Valdeci, com seus 54 anos, estava lá, transmitindo ao vivo para a Rádio Alvorada. De repente — como um raio em céu azul — ele começou a passar mal. Muito mal.
Os Momentos de Desespero
Testemunhas contam que foi tudo muito rápido. Uma coisa é certa: os bombeiros chegaram correndo, tentaram de tudo. Mas algumas batalhas a gente simplesmente não vence. Ele foi levado às pressas para o Hospital Municipal de Ji-Paraná, mas infelizmente não resistiu.
O que causa mais arrepios nessa história toda é que Valdeci estava no auge de sua profissão. Cobrindo um evento religioso que, ironicamente, fala sobre fé e esperança. A vida prega umas peças difíceis de engolir, não é mesmo?
Uma Carreira que Não Será Esquecida
Valdeci não era qualquer um no rádio. Tinha uma carreira sólida, construída com suor e dedicação. Trabalhava na Rádio Alvorada, uma emissora que praticamente faz parte do cotidiano dos ji-paranaenses. Sua voz era familiar para muitos, seu jeito de contar as notícias, único.
Os colegas de profissão ficaram arrasados. Como lidar com a ausência de quem sempre esteve presente? A Rádio Alvorada emitiu uma nota — cheia de pesar, diga-se de passagem — confirmando o falecimento e destacando a qualidade profissional do companheiro que partiu.
O Vazio que Fica
Agora, a família de Valdeci enfrenta o pior momento. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal, porque em casos de morte súbita é preciso apurar as causas. Sabe como é, a burocracia não para nem na hora da dor.
Enquanto isso, a romaria seguiu. A vida seguiu. Mas para quem acompanhava Valdeci no rádio, algo mudou. Aquele domingo começou como mais um dia de cobertura religiosa e terminou com a partida de um profissional que amava o que fazia.
Restam as lembranças, o legado, e aquela pergunta que nunca terá resposta: por que as coisas acontecem assim, do nada, sem aviso prévio? Valdeci Queiroz deixa saudades, histórias, e a certeza de que fez sua última cobertura com a mesma paixão de sempre.