
Eis que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul enterrou de vez uma das brigas judiciais mais comentadas dos últimos tempos. A influenciadora digital Andressa Urach tentou na justiça reaver uma fortuna que doou à Igreja Universal do Reino de Deus – estamos falando de valores que beiram os milhões, gente.
Mas a história não acabou como ela esperava. Os desembargadores simplesmente chutaram o balde e mantiveram todas as doações válidas. Tipo, ponto final mesmo.
O que exatamente aconteceu nos tribunais?
Andressa moveu uma ação alegando que tinha feito那些 doações sob uma influência religiosa absurda, num momento de vulnerabilidade emocional pesada. Ela basicamente argumentou que não estava em sã consciência quando decidiu transferir tantos zeros para as contas da igreja.
Só que a 14ª Câmara Cível do TJRS não comprou essa ideia. Na visão dos magistrados, não houve nenhum vício de consentimento – expressão jurídica chique para dizer que ela sabia muito bem o que estava fazendo.
E tem mais: a própria Universal já tinha devolvido uma parte das doações em um acordo extrajudicial anterior. Devolveu, mas deixou bem claro que era por livre e espontânea vontade, não por obrigação legal. Esperta, né?
Os números que assustam
Quando a gente fala em "doações milionárias", não é exagero. Os valores envolvidos nesse caso são suficientes para comprar vários apartamentos de luxo ou uma frota de carros importados. Uma grana preta que mudaria a vida de qualquer um.
E o pior (ou melhor, dependendo de que lado você está): tudo dentro da lei. Pelo menos segundo a interpretação atual da justiça gaúcha.
E agora, o que muda?
Com essa decisão, cria-se um precedente perigoso – ou reconfortante, again, depende do seu ponto de vista. Influenciadores e figuras públicas que doam grandes quantias para instituições religiosas podem ter mais dificuldade para voltar atrás.
O caso abre discussões importantes sobre até onde vai a autonomia individual em decisões financeiras de grande monta dentro de contextos religiosos. Uma linha tênue entre devoção e… bom, vamos dizer "arrependimento financeiro".
E você, o que acha? Doar milhões para uma igreja é acto de fé ou falta de planeamento? A discussão está apenas começando nas redes sociais – e com certeza não vai parar por aqui.