Histórico! Igreja Anglicana Tem Sua Primeira Líder Mulher em 500 Anos
Igreja Anglicana tem 1ª mulher líder em 500 anos

Parece que os ventos da mudança finalmente sopraram sobre os corredores seculares da Igreja Anglicana. Depois de cinco longos séculos — sim, você leu certo, quinhentos anos — a instituição religiosa decidiu virar essa página histórica.

E quem está escrevendo esse novo capítulo? A bispa Sarah Mullally, uma mulher de 61 anos que carrega nas costas o peso — e a honra, claro — de ser a primeira a ocupar esse cargo. Imagina só a responsabilidade?

Da enfermagem ao altar: uma trajetória incomum

O que torna essa história ainda mais fascinante é o caminho que Sarah percorreu. Antes de vestir a batina, ela já tinha uma carreira consolidada como enfermeira-chefe do serviço público de saúde britânico. Não é todo dia que você vê alguém trocar os corredores de um hospital pelos de uma catedral, né?

E olha que interessante: ela mesma admitiu que nunca imaginaria, em seus "sonhos mais loucos", que chegaria a essa posição. A vida prega essas surpresas, não é mesmo?

Um marco que demorou — e muito — para acontecer

Vamos colocar as coisas em perspectiva: a Igreja Anglicana só começou a ordenar mulheres como sacerdotes em 1994. Parece recente? Porque é mesmo. E como bispas, apenas desde 2015. É de se espantar como algumas portas demoram para se abrir.

O atual arcebispo de Canterbury, Justin Welby — que é basicamente o "chefão" da igreja — não disfarçou o entusiasmo. Ele classificou a nomeação como "notícia maravilhosa" e destacou que Sarah traz "dons enormes" para a função. Alguém aí duvida?

Não é só sobre religião

O que essa mudança representa vai muito além dos muros da igreja. Num mundo que ainda debate tanto sobre igualdade de gênero — e com razão —, ver uma instituição tão tradicional dar esse passo é, no mínimo, significativo.

Mas calma, nem tudo são flores. Ainda há resistência dentro da própria igreja, com alguns setores mais conservadores torcendo o nariz para a ordenação feminina. Roma não foi construída em um dia, como diz o velho ditado.

A verdade é que Sarah Mullally agora carrega não apenas suas próprias responsabilidades, mas as esperanças de muitas mulheres que veem nessa nomeação um sinal de que os tempos estão, de fato, mudando. E quem sabe o que mais está por vir?

Enquanto isso, lá na Inglaterra, uma mulher prepara-se para assumir um cargo que, até então, era território exclusivamente masculino. E o faz com a experiência de quem já cuidou de pessoas e agora cuidará de uma congregação inteira. Parece uma combinação bastante promissora, não acham?