Yom Kipur no Congresso: Saiba por que o senador Davi Alcolumbre desaparece da vida pública até quinta-feira
Alcolumbre some do radar por Yom Kipur até quinta

Enquanto Brasília fervilha com negociações políticas e votações urgentes, um dos nomes mais importantes do Senado simplesmente desaparece do mapa. Davi Alcolumbre, aquele sujeito que normalmente está no centro de tudo, some completamente. E não é por falta de interesse - é por fé.

Até quinta-feira, o senador está incomunicável. Totalmente. Nem telefone, nem e-mail, nem aquela mensagem rápida no WhatsApp. Nada. Parece radical? Para quem segue o judaísmo à risca, é simplesmente Yom Kipur.

O que diabos é esse tal de Yom Kipur?

Bom, vamos por partes. Yom Kipur é basicamente o dia mais sagrado do calendário judaico. Traduzindo para o português claro: Dia do Perdão. É quando judeus do mundo inteiro param tudo - e quando digo tudo, é TUDO mesmo - para se concentrar no que realmente importa.

Imagine só: 25 horas sem comer, sem beber, sem trabalhar, sem mexer no celular. Nem banho pode tomar. É um reset completo da alma, uma pausa forçada nesse mundo louco que não para nunca.

E na prática, como fica a política?

O pessoal do Planalto até já sabe - quando chega essa época, é melhor não contar com Alcolumbre para nada. Reunião importante? Só semana que vem. Votação crucial? Melhor remarcar. O sujeito some do radar e ponto final.

E olha que não é de hoje não. Desde que assumiu o mandato, o cara mantém essa tradição religiosamente (trocadilho não intencional, prometo). Em um Congresso onde todo mundo está sempre disponível 24/7, é quase revolucionário ver alguém que simplesmente diz "não, hoje não dá".

Mas calma lá - isso não significa que o trabalho para. A equipe dele continua na ativa, acompanhando tudo de perto. Só o chefe mesmo que fica off-line por um tempinho.

E aí, dá problema?

Bom, sempre tem quem levante a sobrancelha. Alguns colegas de Congresso até estranham no começo - afinal, em Brasília, um dia sem política parece século. Mas a maioria respeita. Até porque, convenhamos, todo mundo precisa de um tempo para recarregar as baterias, nem que seja forçado.

O que me faz pensar: será que não estamos todos precisando de um pouco desse recolhimento? Nem que seja por algumas horinhas, sem celular, sem redes sociais, sem essa enxurrada de informações que não para nunca.

Enquanto isso, Alcolumbre segue firme na tradição. Até quinta-feira, é silêncio total. E sabe de uma coisa? Faz todo o sentido.