De Whitney Houston a Pablo Vittar: a jornada musical da sergipana Simone Moreno
Simone Moreno: a trajetória musical da cantora sergipana

Quem diria que uma voz potente vinda de Aracaju (SE) iria ecoar pelos palcos do Brasil, misturando referências que vão da diva Whitney Houston ao fenômeno Pablo Vittar? Pois é exatamente essa a história — cheia de altos e baixos, mas sempre com muita musicalidade — que define a carreira de Simone Moreno.

Nascida e criada no calor do Nordeste, Simone sempre teve a música correndo nas veias. Desde pequena, cantarolava nos corredores da casa, imitando as divas do soul que ouvia nos discos da mãe. "Whitney era minha paixão, mas também adorava Tim Maia e até os forrós pé-de-serra", confessa, rindo.

Do banho de voz aos palcos

Os primeiros passos não foram fáceis. Enquanto muitas adolescentes sonhavam com festas, ela passava horas ensaiando — muitas vezes escondida, com vergonha de cantar alto. Até que um dia, num festival de música da escola, soltou a voz e... bom, o resto é história.

O caminho até os holofotes teve:

  • Participações em programas de calouros (aqueles que dão frio na barriga só de lembrar)
  • Shows em bares quase vazios — "Tinha noite que eu cantava pra três gatos pingados e o garçom"
  • E até uma fase meio brega, que ela hoje encara com humor: "Todo mundo tem um passado que dói de lembrar, né?"

O encontro com o pop moderno

Foi nos últimos anos que Simone encontrou seu tom perfeito — uma mistura ousada de soul com pop eletrônico, que lembra um pouco a ousadia de Pablo Vittar. "Quando ouvi Pablo pela primeira vez, foi como um estalo: música pode ser isso tudo!"

Seus últimos singles mostram essa evolução:

  1. "Alma Livre" — um tributo emocionante às raízes nordestinas
  2. "Tô Feita" — um hino pop empoderador que viralizou no TikTok
  3. "Canto do Coração" — balada que mostra toda a extensão vocal dela

E o futuro? "Tô preparando algo que vai surpreender", adianta, com um sorriso misterioso. Enquanto isso, continua encantando fãs pelo Brasil — provando que talento sergipano tem, e muito!