
Não é todo dia que uma estrela global do calibre de Jenna Ortega — aquela que deu vida à nossa adorada Wandinha Addams com uma maestria arrepiante — resolve revelar seus gostos musicais mais íntimos. Mas quando resolve, ah, isso vira notícia que ecoa pelos quatro cantos da internet.
E o que ela anda ouvindo nos fones de ouvido? Algo que combina perfeitamente com aquela vibe meio tenebrosa, meio fascinante que a personagem carrega. Não é metal, não é rock gótico... é hip-hop. Mas hip-hop daqueles que não tocam em nenhuma rádio comercial.
Estamos falando do City Morgue, uma dupla nova-iorquina que praticamente inventou um subgênero próprio. A sonoridade deles é uma coisa brutal — um crossover agressivo entre trap, metal e punk hardcore que eles mesmos apelidaram de ‘trap metal’. ZillaKami e SosMula não fazem músicas, eles declaram guerra aos alto-falantes.
Uma Sintonia Inesperada (e Perfeita)
A revelação veio de forma descontraída, como essas coisas costumam vir hoje em dia: num stories do Instagram. Alguém perguntou e Jenna respondeu na lata, sem rodeios. City Morgue. Ponto final.
E faz todo o sentido, não faz? A música deles transborda uma energia dark, uma raiva contida e uma estética visual que beira o perturbador — tudo que a Wandinha aprovaria sem pensar duas vezes. É a trilha sonora ideal para quem coleciona frascos de veneno e acha que preto é a cor mais alegre do arco-íris.
Mais que uma Moda Passageira
O que muita gente pode não captar é que o fenômeno City Morgue vai muito além de um simples ‘hype’ momentâneo. A dupla, infelizmente já encerrada, deixou um legado visceral. Eles não eram apenas mais uns caras fazendo música pesada.
Eles canalizavam a crueza das ruas de Nova York, a angústia de uma geração e uma honestidade brutal que raramente se vê. As letras são golpes diretos no estômago, falando de trauma, violência e uma existência à margem — temas que, de certa forma, ressoam profundamente com a jornada de autoaceitação e estranheza da personagem de Ortega.
É uma identificação que vai da superfície até o osso.
O Efeito Jenna Ortega: Quando uma Estrela Move o Mundo Underground
O poder de uma celebridade desse tamanho é algo avassalador. No minuto seguinte à revelação, as plataformas de streaming devem ter registrado um pico de buscas pelo nome City Morgue. Fãs da atriz, curiosos e caçadores de novas sensações correram para escutar o que ela tanto gosta.
E esse é um daqueles momentos mágicos em que o mainstream e o underground se beijam, ainda que por um segundo. Jenna, com um único comentário, iluminou um cantão obscuro do mundo musical para milhões de pessoas. Ela não fez uma campanha de marketing, ela apenas foi genuína. E no mundo de hoje, isso vale mais que qualquer propaganda.
Então, da próxima vez que você assistir Wandinha e se perguntar que som ecoaria no quarto dela, já sabe a resposta. Coloque um track do City Morgue, aumente o volume e prepare-se para uma experiência intensa. Quem sabe você não descobre sua próxima obsessão musical?