
Que o Brasil não é só sol, samba e praia, isso todo mundo sabe. Mas o que pouca gente desconfia é que nossa literatura esconde monstros na sombra — e não estou falando dos políticos, embora esses também deem medo.
Agora, uma nova coletânea chamada Tenebrae 2 chegou para provar que temos histórias de arrepiar os pelos do braço. E o melhor? São todas nacionais, criadas por autores que entendem como ninguém dos nossos medos mais íntimos.
O que te espera nessas páginas?
Prepare-se para encontrar desde fantasmas que assombram casarões coloniais até criaturas que habitam a escuridão da Amazônia. São narrativas que exploram o horror de um jeito único, com aquele tempero brasileiro que só quem já tomou um susto com barata voadora na madrugada consegue entender.
O que mais me impressiona — e confesso que fiquei genuinamente surpreso — é como esses autores conseguem transformar elementos do nosso cotidiano em fontes de puro terror. Coisas simples, como o barulho da chuva no telhado ou o silêncio de uma rua deserta à noite, ganham contornos assustadores.
Por que essa coletânia é diferente?
- Diversidade de medos: Tem pra todos os gostos — do sobrenatural ao psicológico
- Autores talentosos: Vozes que merecem muito mais reconhecimento
- Cenários brasileiros: O horror acontece em terras que você reconhece
- Surpresas a cada página: Justamente quando você acha que sabe o que vem por aí... zás!
E olha, não é exagero dizer que algumas dessas histórias vão ficar na sua cabeça por dias. Te desafio a ler uma antes de dormir e não ficar ouvindo barulhos estranhos pela casa.
Um resgate necessário
Num mercado dominado por Stephen King e companhia, descobrir que temos produções locais de primeira linha é como encontrar uma joia rara no meio do lixo. A coletânea funciona quase como um manifesto — um grito dizendo: "Ei, nós também sabemos contar histórias de dar medo!"
Particularmente, acho que o terror brasileiro tem um sabor especial porque toca em feridas que são nossas. Medos urbanos, superstições regionais, aquelas lendas que sua avó contava — tudo isso aparece com uma roupagem nova e absolutamente perturbadora.
Se você é daqueles que acham que literatura nacional é chata, essa coletânea vai virar seu preconceito de cabeça para baixo. E se já é fã do gênero, prepare-se para encontrar sua próxima obsessão literária.
Duvido você não ficar com a pulga atrás da orelha — ou melhor, com o monstro debaixo da cama.