
Quem diria que aquele jovem de 22 anos, recém-formado em Direito, iria sacudir o cenário literário brasileiro com histórias que beiram o macabro? Raphael Montes não só sacudiu como virou o jogo — e como!
Pois é, meu caro leitor. Enquanto muitos recém-formados ainda estão decidindo que rumo tomar, o carioca já colocava no papel tramas que fazem até o leitor mais corajoso tremer na base. E olha que ele nem planejava ser escritor — foi quase um acidente feliz, como ele mesmo conta.
O começo improvável
"Eu escrevia por diversão, para desestressar da faculdade", confessa o autor, com aquela simplicidade que engana. Mal sabia ele que seu primeiro livro, Suicidas, iria explodir nas livrarias em 2012. A receita? Misturar o cotidiano com pitadas generosas de suspense psicológico — e uma ou outra cena que deixaria Hitchcock orgulhoso.
Mas vamos combinar: não foi só sorte. O cara tem talento de sobra para transformar o banal em assustador. Quem nunca leu Dias Perfeitos não sabe o que é sentir frio na espinha com descrições de um jantar aparentemente normal.
O segredo do sucesso?
Ah, se eu soubesse! Brincadeira. Mas dá para arriscar alguns palpites:
- Personagens complexos que poderiam ser seu vizinho — ou você mesmo
- Diálogos tão reais que dão arrepios
- Um timing impecável para revelar segredos (ou cadáveres)
Não à toa, suas obras já rodaram o mundo, sendo publicadas em mais de 15 países. E olha que ele nem completou 35 anos! Dá para acreditar?
O preço da fama literária
Mas calma lá que nem tudo são flores — ou melhor, livros. Com grandes vendas vêm grandes responsabilidades (e algumas polêmicas). Já pensou ter que explicar para a avó por que seus personagens fazem coisas tão... digamos, criativas?
"Às vezes recebo mensagens de leitores assustados", ri o autor, que parece se divertir com a própria capacidade de perturbar. Mas faz questão de lembrar: "É só ficção, gente!". Será?
Entre um crime fictício e outro, Montes ainda arruma tempo para:
- Escrever roteiros para TV — porque um talento só nunca é suficiente
- Dar palestras sobre o processo criativo (sim, ele tem um método)
- Ler muito, mas muito mesmo — afinal, escritor que não lê é como cozinheiro que não prova a própria comida
O que vem por aí?
Com a marca de 1 milhão de livros vendidos batida, o autor promete novidades — e se tem uma coisa que aprendemos, é que com Raphael Montes, o inesperado é garantido. Preparem os nervos, leitores!
E aí, já leu algum? Se ainda não, tá esperando o quê? Só não me culpe se você começar a desconfiar daquele seu colega de trabalho tão quietinho...