Santa Catarina libera consumo de ostras e mexilhões após suspensão — veja detalhes
SC libera consumo de ostras e mexilhões após restrição

Finalmente uma boa notícia para os amantes de frutos do mar em Santa Catarina! Depois de um período de suspense que deixou muita gente de água na boca, o governo do estado deu o sinal verde para a retomada da comercialização e consumo de ostras, mexilhões e outros moluscos bivalves.

Parece que a maré virou — e não é pouco. A decisão, anunciada nesta segunda-feira (11), veio após meses de análises minuciosas e um verdadeiro quebra-cabeça científico. A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) finalmente afrouxou as rédeas, mas com um olho no peixe e outro no gato.

O que levou à proibição?

Quem acompanha o noticiário sabe: desde abril, esses produtos estavam na berlinda. Tudo por causa de uma substância chamada toxina paralítica — um nome que já assusta só de ouvir. Detectada em níveis preocupantes, ela pode causar desde formigamentos até (nos casos mais graves) paralisia respiratória. Nada bonito.

As águas da Baía Sul e do Sul da Ilha, conhecidas por sua produção de moluscos, viraram o centro das atenções. Os técnicos ficaram de cabelo em pé com os resultados dos testes. Resultado? Um pé atrás geral no consumo.

E agora, pode comer à vontade?

Calma lá, meu rei! A liberação veio, mas com um manual de instruções que não dá pra ignorar:

  • Só vale para moluscos cultivados — os selvagens ainda estão no banco dos réus
  • Produtos precisam vir exclusivamente de estabelecimentos registrados
  • Aquelas ostras que o pescador vende na beira da estrada? Melhor deixar pra lá

"A gente sabe que o pessoal tá com saudade, mas segurança vem primeiro", comentou um técnico da Cidasc, que preferiu não se identificar. Ele tem razão — melhor prevenir do que passar mal no hospital, não é mesmo?

Fiscalização em dobro

O governo prometeu botar o pé no acelerador nas inspeções. A ideia é evitar que produtos de origem duvidosa — ou pior, ainda contaminados — cheguem aos pratos dos consumidores. Quem descumprir as regras pode levar uma multa que dói no bolso.

Enquanto isso, os produtores locais respiram aliviados. "Foi um sufoco esses meses", confessou João, dono de um cultivo em Florianópolis que preferiu não dar o sobrenome. "Mas entendemos a necessidade. Agora é recomeçar."

E você, vai correr para o primeiro restaurante que encontrar ou vai esperar para ver como fica a situação? A decisão é sua, mas a dica é: na dúvida, pergunte sempre a origem do produto. Melhor pecar pelo excesso de cuidado, não acha?