
Parece que Belém vai fervilhar de um jeito que há tempos a gente não via. E não é só por causa do calor característico do norte, viu? A cidade está se arrumando toda para receber a COP-30, aquele evento global sobre o clima, e junto com essa mega produção, trás de volta uma das suas joias mais preciosas: o Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense.
Ah, esse festival... Quem é de Belém ou já visitou a cidade e teve o privilégio de experimentar, sabe do que estou falando. É aquela explosão de sabores únicos, aquele caldeirão cultural que só o mercado Ver-o-Peso – sim, aquele que é patrimônio histórico – é capaz de inspirar.
Muito Mais do que um Evento Gastronômico
O que torna esse festival especial, pra ser sincero, vai muito além da comida. Claro, a gastronomia é estrela principal – como não seria com ingredientes que parecem saídos de um conto de fadas da biodiversidade? Mas é sobre identidade. É sobre colocar no mapa mundial a força da cultura alimentar paraense, mostrando pro mundo que sustentabilidade também se come.
E que timing, não acha? A COP-30 batendo na porta, discutindo justamente o futuro do planeta, e Belém respondendo com criatividade e sabor. Uma junção mais do que perfeita. A prefeitura já confirmou que o festival vai rolar, mas ainda está costurando os últimos detalhes da data. A expectativa é que seja um daqueles eventos capazes de colocar milhares de pessoas na rua.
O Legado que Vem de Longe
O Ver-o-Peso não é um mercado qualquer. É história viva. É o ponto de encontro de ribeirinhos, de produtores, de ervas que curam, de peixes que chegam fresquinhos dos rios, de frutas que você nem sabia que existiam. Transformar toda essa energia em um festival é genial. É dar palco para quem sempre fez a diferença de forma silenciosa.
Lembro da última edição, sabe? A cidade tinha uma vibe diferente. Um orgulho palpável no ar. Turistas e locais dividindo a mesma mesa, a mesma curiosidade, o mesmo elogio aos chefs que ousaram inovar com o tradicional. Foi, sem sombra de dúvidas, um sucesso retumbante. E agora, com o holofote global da COP-30, a tendência é ser ainda maior.
É isso. Belém está prestes a mostrar que a resposta para muitos dos nossos desafios pode estar justamente na nossa terra, na nossa cultura e no nosso prato. E que venha o festival! Mal posso esperar para ver – e provar – o que vão preparar dessa vez.