Rei e Rainha da Farinha 2025: Conheça os Vencedores do Festival que Iluminou o Acre!
Rei e Rainha da Farinha 2025 são coroados no Acre

Não foi uma simples competição. Foi uma celebração que ecoou pelos cantos mais autênticos do Acre, pulsando no coração de Cruzeiro do Sul. A oitava edição do Festival da Farinha, carregada de expectativa e farinha no ar, finalmente revelou seus monarcas. E que história eles têm para contar!

Num clima que misturava a seriedade de um concurso de beleza tradicional com a descontração de uma festa de interior — onde todo mundo se conhece —, o ginásio do colégio Dom Henrique Ruth ficou absolutamente lotado. Uma energia contagiante, daquelas que só quem já pisou no Norte do país consegue descrever direito.

Os Rostos da Coroação

Quem levou a coroa de Rei da Farinha 2025 foi ninguém menos que Raimundo Nonato Farias, um nome que já circulava pelos bastidores como forte candidato. E não é para menos! Representando a associação São Vicente, ele carrega nas mãos — e no jeito de falar — o conhecimento de anos lidando com a mandioca.

Já o título de Rainha ficou com Maria Aldenize de Oliveira. Ela, que defende as cores da associação Boa Esperança, não escondeu a emoção. “É um reconhecimento que a gente leva para a vida toda, não só por mim, mas por toda a comunidade que trabalha junto”, disse, com a voz um pouco embargada, enquanto ajustava a coroa que, convenhamos, brilhou mais que as luzes do palco.

Muito Mais que uma Festa

O festival, organizado pela prefeitura local através da secretaria de Turismo, é esperado o ano inteiro. E vai muito, mas muito além de apenas escolher um rei e uma rainha. É sobre movimentar a economia, escoar a produção — que é farta, diga-se de passagem — e manter viva uma tradição que vem passando de geração em geração.

Durante o evento, os visitantes puderam mergulhar de cabeça no universo da farinha. Havia desde exposições que mostravam o processo de fabricação — sim, aquele que vai da roça ao forno — até uma variedade incrível de produtos derivados. A criatividade da galera é algo à parte: bolos, biscoitos, pirões e até drinks… tudo com a mandioca como estrela principal!

E olha, a qualidade não fica atrás. A tal da farinha de Cruzeiro do Sul já tem fama que atravessa estado, sabia? É daquelas coisas que você experimenta uma vez e seu paladar nunca mais esquece.

Por que Esses Festivais Importam?

Às vezes, de longe, pode parecer só mais uma festinha no interior. Mas quem pensa assim não faz ideia do que está perdendo. Eventos como esse são a espinha dorsal de muitas comunidades. Eles dão visibilidade, fortalecem o orgulho local e, o mais importante, geram renda para dezenas de famílias que dependem desse ciclo da mandioca.

É cultura pura, manifestada não em museu, mas no cheiro que sai do forno, no pó que gruda na roupa e no sorriso de quem vê seu trabalho sendo valorizado.

O sucesso foi tão grande que já começaram os palpites para o ano que vem. Será que o reinado de Raimundo e Maria Aldenize será lembrado como um dos melhores? A aposta é que sim. Afinal, quando se faz algo com tanto amor e raiz, fica difícil não deixar marcas profundas — e deliciosas!