Morre no Rio, aos 83 anos, a lendária carnavalesca Maria Augusta | JB
Morre no Rio a carnavalesca Maria Augusta aos 83 anos

A cidade do Rio de Janeiro está de luto com a perda de uma de suas maiores referências culturais. Maria Augusta, carnavalesca de renome e figura emblemática do Carnaval carioca, faleceu aos 83 anos.

Com uma trajetória marcada pela criatividade e paixão pelo samba, Maria Augusta deixou um legado que transcende gerações. Suas alegorias e enredos inovadores a tornaram uma das personalidades mais respeitadas no mundo do Carnaval.

Uma vida dedicada à folia

Nascida e criada no Rio, Maria Augusta começou sua jornada no Carnaval ainda jovem, trabalhando em escolas de samba locais. Seu talento logo chamou a atenção, e ela se tornou uma das primeiras mulheres a alcançar destaque como carnavalesca em um ambiente majoritariamente masculino.

Entre suas principais contribuições estão:

  • Revolucionou o design de carros alegóricos
  • Introduziu novas técnicas de confecção de fantasias
  • Desenvolveu enredos que contavam histórias importantes da cultura afro-brasileira

O adeus de uma lenda

A notícia de seu falecimento foi recebida com tristeza por admiradores e colegas de profissão. Muitos destacaram não apenas seu talento artístico, mas também seu papel como mentora de novas gerações de carnavalescos.

"Era uma artista completa, que entendia o Carnaval como expressão máxima da cultura popular", declarou um representante da Liga das Escolas de Samba.

Maria Augusta deixa filhos, netos e uma legião de fãs que continuarão a celebrar seu trabalho e influência no maior espetáculo da Terra.