O Rio de Janeiro está prestes a mergulhar de cabeça no futuro. E olha que não estou exagerando — o Museu de Arte Moderna, aquele mesmo que já nos acostumamos a ver como templo das artes tradicionais, vai virar de ponta-cabeça. A partir de 15 de agosto, as paredes do MAM vão pulsar com outra energia completamente diferente.
Imagine só: instalações que respondem ao seu toque, projeções que dançam conforme você se move, sons que parecem sair de outras dimensões. É isso que o Festival de Cultura Digital promete trazer para a cidade. E o melhor? Vai até 10 de setembro, tempo mais que suficiente para você se programar e cair nessa viagem.
Não é só olhar, é participar
O que me chamou mesmo a atenção — e acredito que vai te pegar também — é como essa coisa toda foi pensada. Não é aquela exposição chata onde você fica só olhando, com as mãos para trás, sem poder tocar em nada. Aqui, meu amigo, a regra é outra: mexa, interaja, faça barulho, vire a arte do avesso.
Os curadores, gente que entende do riscado, garantiram que teremos desde obras de artistas consagrados até trabalhos de novos talentos que estão surgindo agora. E sabe o que é mais legal? Muitas dessas peças foram criadas especificamente para o festival. É material inédito, feito sob medida para nos surpreender.
Programação que não para
Além das exposições — que já seriam suficientes para valer a visita — tem uma agenda cheia de atividades paralelas. Oficinas práticas onde você pode aprender a criar sua própria arte digital, debates com especialistas do Brasil e do exterior, e performances ao vivo que prometem ser simplesmente hipnotizantes.
Ah, e tem um detalhe que não pode passar batido: a entrada é gratuita. Num tempo onde tudo está caro, um programa cultural de qualidade e sem custo é como encontrar água no deserto. Acho que os organizadores acertaram em cheio nessa decisão.
Por que você não pode perder
Vou ser sincero: eventos assim não acontecem todo dia. A cultura digital ainda é meio marginalizada nos circuitos artísticos tradicionais — tratam como se fosse algo menor, sabe? Mas esse festival chega para mostrar que arte e tecnologia não só conversam como dançam juntas.
Para os mais céticos, deixa eu dizer uma coisa: não é só "coisa de nerd". É sobre como a criatividade humana está se reinventando através das ferramentas que temos hoje. É sobre novas formas de expressão que falam diretamente com o nosso tempo.
O MAM Rio fica na Avenida Infante Dom Henrique, no Parque do Flamengo. Funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. Mas fica esperto: para algumas atividades específicas pode ser necessário fazer inscrição antecipada. Melhor dar uma olhada no site do museu para não perder nada.
Eu, particularmente, já marquei na agenda. Afinal, quem resiste a uma oportunidade de ver a arte do futuro, hoje?
