Parece que o Amapá resolveu dar um show à parte no cenário cultural brasileiro. E olha, não é pouco! O Parque do Forte, em Macapá, está prestes a virar o ponto de encontro obrigatório para quem ama literatura — e também para quem ainda nem descobriu essa paixão.
De quarta a sábado, ou seja, de 2 a 5 de outubro, acontece a tal da Folia Literária Internacional. O nome já entrega: não vai ser aquela feirinha morna com meia dúzia de estandes. É coisa grande, internacional, com cheiro de livro novo e aquela energia que só eventos culturais de verdade conseguem transmitir.
Programação que dá água na boca
Quer saber o que te espera? Prepare o coração:
- Encontros com autores — desses que a gente só via pela tela do computador
- Feira de livros com preços que não assustam o bolso
- Oficinas criativas para soltar a imaginação
- Contação de histórias — porque adulto também gosta, sim!
- Intervenções artísticas que misturam todas as linguagens
E o melhor de tudo? É totalmente gratuito. Em tempos de orçamento apertado, um respiro cultural sem pesar no bolso é quase um milagre.
Mais do que livros, uma experiência
O que me chamou atenção — e talvez seja o grande trunfo do evento — é que não se trata apenas de comprar livros. É sobre criar memórias. Imagina encontrar seu autor favorito, participar de uma oficina que te faz descobrir um talento escondido, ou simplesmente perder-se entre as bancas enquanto conversa com outros amantes da literatura.
O Parque do Forte, por si só, já é um cartão postal de Macapá. Agora, com essa movimentação cultural, promete virar um verdadeiro caldeirão de ideias e inspirações. Dá até para fazer um programa em família — tem atividades para todas as idades.
Particularmente, acho que eventos assim são vitais para uma cidade. Não só pelo aspecto cultural em si, mas pelo que representam: ocupação de espaços públicos, convívio social, e aquela sensação gostosa de pertencimento. Macapá merece — e precisa — de mais iniciativas como essa.
Se você está pelo Amapá nesses dias, minha sugestão é: apareça. Mesmo que não se considere um grande leitor. Às vezes, é num evento desses que a gente descobre que a literatura pode ser muito mais divertida — e menos sisuda — do que imaginávamos.
Ah, e não esqueça de levar uma bolsa extra. Porque resistir a comprar pelo menos um livro novo vai ser missão quase impossível.
