Imagine uma cidade onde o friozinho de agosto não é desculpa para ficar em casa, mas sim um convite para celebrar a arte em todas as suas formas. Pois é exatamente isso que Palmeira dos Índios preparou para os dias 17 a 20 de agosto de 2025, quando as ruas e praças viram um verdadeiro caldeirão cultural.
O FIPI — Festival de Inverno de Palmeira dos Índios — chega à sua edição de 2025 com uma proposta que vai muito além dos tradicionais shows. E olha que os shows, por si só, já seriam motivo suficiente para marcar na agenda: nomes pesados da música regional e nacional dividindo palco com talentos locais que você precisa conhecer.
Mais que música: um mergulho na identidade nordestina
Quem pensa que o festival se resume a microfones e amplificadores está redondamente enganado. Oficinas de xilogravura? Tem. Rodas de conversa sobre literatura de cordel? Claro que sim. Até mesmo um cantinho especial para a gastronomia que faz a gente suspirar de saudade — porque cultura, no Nordeste, também se prova no prato.
"A gente quer que o visitante leve na bagagem muito mais que selfies", comenta um dos organizadores, enquanto ajusta os últimos detalhes da instalação artística que ocupará a praça central. E dá pra acreditar? Tudo gratuito, como manda a tradição de um evento que nasceu para ser democrático.
Para todos os gostos e idades
- Crianças: Contação de histórias que mistura lendas indígenas com animações digitais (sim, eles conseguiram essa mistura maluca!)
- Jovens: Battles de rap que prometem esquentar as noites, mesmo no inverno
- Melhor idade: Saraus onde os versos de ontem dialogam com as composições de hoje
Ah, e tem aquela surpresa que ninguém quer revelar ainda — só sabemos que envolve projeções mapeadas nos casarões históricos. Algo entre tradição e tecnologia que vai tirar o fôlego.
Já marcou na agenda? Porque eventos assim, quando acabam, a gente fica meses remoendo o "queria ter ido". E nesse caso, a culpa não será nossa se você ficar de fora.
