Filme 'Luiz Gonzaga: Légua Tirana' Conquista o Brasil em Quase 300 Salas — Diretor em Êxtase
Filme sobre Luiz Gonzaga é exibido em 300 salas do Brasil

Quase trezentas salas de cinema por todo o Brasil. Parece até exagero, mas não é — o documentário “Luiz Gonzaga: Légua Tirana” conseguiu um feito e tanto, levando a história do Rei do Baião para cantos onde, quem diria, um dia se ouviu o som da sanfona.

E olha, não foi pouco não. Lançado no último dia 22, o filme já nasceu grande. Atingiu um alcance que poucas produções nacionais independentes alcançam — especialmente um documentário de temática regional, mas de apelo universal.

O diretor, Otto Guerra, tá simplesmente embasbacado. Em entrevista, ele não escondeu a satisfação. “É emocionante ver um projeto que nasceu no Nordeste ganhar o Brasil”, disse, com a voz quase falhando de tanta comoção.

Um Marco Para a Cultura Nordestina

Não é todo dia que um filme que fala de Luiz Gonzaga — figura tão gigante quanto sometimes esquecida — consegue ocupar tantas telas. E não só no eixo Rio-São Paulo, viu?
O documentário foi exibido em capitais, sim, mas também no interiorzão. De norte a sul.

Isso diz muito. Diz que o brasileiro ainda se interessa por boa história, por música de raiz, por identidade. Ou, pelo menos, deveria.

Por Trás das Câmeras

A produção é uma realização da Copa Studio, com direção de Otto Guerra e roteiro assinado por Carlos Eduardo Viana. E não se engane: não é só mais um doc sobre artista famoso.

É mergulho fundo na vida de Gonzagão — suas lutas, suas musicas, seu legado que, até hoje, ecoa nas feiras livres, nas rádios e nos corações de quem aprecia o autêntico.

E aí, é claro, a emoção do diretor é compreensível. Quem não ficaria?

O Sucesso é Coletivo

Otto destacou também o papel crucial do público. “Isso mostra o quanto as pessoas estavam ansiosas por um filme assim”, comentou. E de fato: lotou sessões, gerou buzz nas redes, e provou que cinema nacional com identidade tem, sí, espaço.

Não é sobre blockbuster. É sobre ressonância.

E no fim, é isso: um filme que fala de um ícone, feito com paixão, visto com carinho. E agora, com números que falam por si.