
Goiânia se transforma em palco de resistência e expressão artística com o Festival de Hip-Hop, que este ano dá destaque a vozes historicamente silenciadas: mulheres negras, indígenas, transexuais e travestis. O evento, que mistura música, dança e poesia, acontece neste fim de semana com entrada gratuita.
Uma celebração da diversidade
Mais do que um evento cultural, o festival é um ato político. "Queremos ocupar espaços que tradicionalmente nos são negados", explica uma das organizadoras. A programação inclui:
- Batalhas de rap com temática social
- Workshops de produção musical
- Mostra de grafite ao vivo
- Debates sobre representatividade
Artistas que transformam dor em arte
Entre as atrações confirmadas está MC Transpassada, rapper que usa suas letras para denunciar a transfobia. "Nosso hip-hop cura feridas e constrói pontes", afirma a artista.
Impacto social
O festival vai além do entretenimento:
- Arrecadação de alimentos para comunidades carentes
- Oficinas profissionalizantes para jovens LGBTQIA+
- Distribuição de materiais informativos sobre direitos humanos
"É sobre usar a cultura como ferramenta de transformação", resume um dos produtores. O evento acontece no Parque Vaca Brava, das 14h às 22h, sábado e domingo.